MUDOU O TOM: AÉCIO NEVES DIZ 'NÃO HÁ MOTIVO JURÍDICO CLARO PARA IMPEACHMENT' - VEJA A ENTREVISTA

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves afirma que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, “está cada vez mais isolado dentro do governo”. O tucano considera ainda o “ajuste fiscal absolutamente rudimentar” Contrário à recriação da CPMF, o antigo imposto do cheque, Aécio diz que o PSDB votará contra e que a base do governo não deverá apoiar a medida. Critica Levy: “Não há nada, nenhuma medida, que minimamente acene para a retomada do crescimento”.

KENNEDY ALENCAR

BRASÍLIA
Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves afirma que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, “está cada vez mais isolado dentro do governo”. O tucano considera ainda o “ajuste fiscal absolutamente rudimentar” Contrário à recriação da CPMF, o antigo imposto do cheque, Aécio diz que o PSDB votará contra e que a base do governo não deverá apoiar a medida. Critica Levy: “Não há nada, nenhuma medida, que minimamente acene para a retomada do crescimento”.

Na opinião de Aécio, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deveria deixar a presidência da Câmara dos Deputados se o Supremo Tribunal Federal aceitar a denúncia contra ele: “Aí fica muito difícil a permanência dele. (…) A aceitação de denúncia por parte do Supremo tira as condições, acredito eu, mínimas de condução da Câmara dos Deputados”.

Indagado se existe hoje motivo jurídico para um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff, Aécio responde: “Acho que ainda não está claro. Eu reconheço isso.” O presidente do PSDB diz que “não torce pessoalmente por esse desfecho”.

A seguir, três vídeos com a íntegra da entrevista, feita na manhã de quinta-feira, em Brasília. Abaixo deles, há uma versão em texto.