LAVA ALMA

Lava pés… e outros “lavas”....Lava mãos, lava jato - Por Mário Tourinho

O lava pés seja uma atitude comum, o “lava mãos” só se faça para a purificação da convivência e os outros “lavas” correspondam providências rotineiras caracterizadoras de um “basta à corrupção e à imunidade”.

Lava pés… e outros “lavas”

LAVA PÉS

Por Mário Tourinho
Quinta Feira Santa: Dia do “lava pés”, que corresponde ao ato celebrado nas Igrejas Cristãs de todo mundo caracterizando a grande lição de humildade ensinada pelo Mestre dos mestres, Jesus!

Esta lição e conclamação à atitude de humildade não pode ser confundida, jamais, como chamamento ou incentivo a um “lava mãos”… “lava mãos” levado a efeito por aquelas pessoas que nem estão aí para as coisas e fatos em relação aos quais não tenham interesse direto e pessoal, ou seja, “só olham para o próprio umbigo”.

Diante de um Brasil que especialmente nestes tempos presentes é mostrado por uma operação como a “lava jato”, mais há a exigência, ao seu povo, no sentido de que nunca consideremos iguais um “lava pés” com um “lava mãos”.

Como já evidenciado, Jesus lavou os pés de seus discípulos para bem destacar que todos estamos aqui, neste mundo, para mais servir do que ser servido. E quão importante seria se sobretudo os líderes deste país, principalmente os governantes e também os parlamentares, todos assimilassem essa lição de humildade e de obrigação em servir à coletividade, cada um com sua atribuição específica e no geral com o foco e a missão absolutamente altruísta de agir com vistas ao desenvolvimento da cidade, do estado e do país, o que significa dizer uma ação voltada para a melhoria na qualidade de vida da população.

Devemos, pois, nesta Quinta Feira Santa, concentrarmo-nos não apenas nas orações, mas também nos empenharmos para que doravante possamos agir mesmo com altruísmo e abandonando esse péssimo olhar só para o próprio umbigo.

Nas orações, peçamos a Deus que ponha em nossas consciências a convicção de que a sociedade em que vivemos só se fará propiciadora da aspirada qualidade de vida se cada um – e todos – estivermos imbuídos e praticantes da solidariedade.

Assim ocorrendo, teremos – e viveremos -, por conseguinte, em uma coletividade mesma, significando, pois, uma sociedade fraterna em que o lava pés seja uma atitude comum, o “lava mãos” só se faça para a purificação da convivência e os outros “lavas” correspondam providências rotineiras caracterizadoras de um “basta à corrupção e à imunidade”.

Assim seja!

Fonte: Maispb
Créditos: Mário Tourinho