50 pessoas despejadas do alojamento

GOLPE NO CARNAVAL: Agência de turismo dá calote em dono de imóvel e grupo de campinenses é despejado nas ruas de Olinda

Outros clientes que fecharam pacote de viagem para passar o Carnaval em Salvador, na Bahia, foram surpreendidos ao chegarem ao hotel na cidade e descobrirem que as hospedagens do hotel não haviam sido pagas. Neste caso, o responsável pelo hotel fez um acordo e permitiu que eles se hospedassem.


O que seria um Carnaval de folia e lazer, se tornou estresse para clientes de uma agência de turismo Taz Aqui de Campina Grande, esta semana. Eles denunciam que sofreram golpes depois de fecharem pacotes de excursões para os carnavais em Olinda, em Pernambuco, e em Salvador, Bahia.

Parte dos clientes relataram que foram abandonados nas cidades e tiveram que providenciar a volta a Paraíba por conta própria. Em um dos casos, clientes foram despejados de uma casa alugada pela empresa, por falta de pagamento, durante a festa.

Os problemas começaram a surgir na última segunda-feira (12), com clientes que haviam comprado ingressos para shows e camarotes em Olinda e Recife e não conseguiram localizar o dono da empresa. Durante o período do Carnaval, muitos clientes tiveram problemas com pacotes de “bate e volta” (viagem de ida e volta no mesmo dia) entre Campina Grande em Olinda. As vítimas foram levadas para Pernambuco, mas no retorno, o ônibus locado e o dono da empresa haviam sumido.

Na terça-feira (13), um grupo de cerca de 50 pessoas que fechou um pacote para passar o Carnaval em Olinda foi despejado da casa onde estavam, depois que o dono casa chegou ao local com a Polícia Militar exigindo o pagamento do aluguel. Segundo os clientes, o dono da casa disse que o empresário da agência havia pago apenas a primeira parte do aluguel. Maria Fernanda havia pago um pacote de cinco dias em Olinda.

Outros clientes que fecharam pacote de viagem para passar o Carnaval em Salvador, na Bahia, foram surpreendidos ao chegarem ao hotel na cidade e descobrirem que as hospedagens do hotel não haviam sido pagas. Neste caso, o responsável pelo hotel fez um acordo e permitiu que eles se hospedassem.

Outra surpresa desagradável ocorreu no aeroporto de Salvador, quando clientes descobriram que a passagem de volta também não havia sido compradas e tiveram que pagar do próprio bolso, de última hora.

Parte dos clientes procurou a Polícia Civil, em Campina Grande para prestar boletim de ocorrências. Os casos deverão ser encaminhados para a Delegacia de Defraudações e Falsificações da Polícia Civil, em Campina Grande.

Em outro caso, cerca de 50 pessoas que estavam em uma casa alugada na cidade de Olinda foram despejadas do local durante a noite após o proprietário do imóvel acionar a polícia pela falta de pagamento do aluguel. A casa havia sido alugada por R$ 17 mil, mas a empresa Taz Aqui só havia efetuado o pagamento de R$ 10 mil.

Ellen Karla também contou que as vítimas estão se organizado para fazer Boletim de Ocorrência em conjunto contra a empresa e o empresário Rayfranci Camilo Diniz para que a Polícia Civil inicie investigação da fraude. Segundo ela, algumas pessoas já fizeram B.Os individuais e acionaram advogados.

“Eu e minha amiga tivemos um prejuízo de mais de R$ 1 mil, fora as outras pessoas que também foram vítimas desse empresário. Quero ir até o fim para que a polícia o prenda e ele pague por todos os crimes”, finalizou Ellen.

Além de não atender as ligações, o empresário modificou o perfil da empresa no Instagram, mudando o perfil de nome e tirando o site da Taz Aqui do ar.

A reportagem do Polêmica foi até o Babilônia Center, onde funciona a loja da Taz Aqui, mas ao chegar ao local encontrou a agência fechada. A administração não autorizou a reprodução de imagem da loja, que fica nas dependências do comercial.

 

Fonte: g1
Créditos: g1