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Dilma contesta João Santana e acusa o ministro Facchin de prejudicar sua defesa

A presidente deposta Dilma Rousseff bateu duro no ministro Edson Fachin, indicado por ela própria para o Supremo Tribunal Federal, que abriu as delações de João Santana e Mônica Moura para a imprensa antes de dar acesso dos documentos a sua defesa.

“Chega tarde a decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, suspendendo o sigilo dos depoimentos de João Santana e Monica Moura”, disse ela.

Dilma reiterou que João Santana e sua esposa prestaram falso testemunho. Segundo ela, “ambos faltaram com a verdade em seus depoimentos, provavelmente pressionados pelas ameaças dos investigadores.”

Leia, abaixo, a íntegra da sua nota:

Sobre os depoimentos sigilosos de João Santana e Monica Moura, liberados na tarde desta quinta-feira, 11 de maio, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff destaca:

1. Infelizmente, chega tarde a decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, suspendendo o sigilo dos depoimentos de João Santana e Monica Moura.

2. Há semanas, a defesa da presidenta eleita Dilma Rousseff havia feito tal pedido ao Tribunal Superior Eleitoral, a fim de apresentar suas alegações finais ao relator do caso das contas de campanha, ministro Herman Benjamin.

3. A defesa foi prejudicada pela negativa do relator. Não foi possível cotejar os depoimentos prestados pelo casal à Justiça Eleitoral e na Lava Jato.

4. As contradições e falsos testemunhos foram vislumbrados, apesar disso, pelo que foi divulgado amplamente pela imprensa, na velha estratégia do vazamento seletivo dos depoimentos – uma rotina nos últimos tempos.

5. Agora mesmo, os depoimentos são entregues à imprensa, mas não repassados oficialmente à defesa da presidente eleita.

6. Dilma Rousseff, contudo, reitera o que apontou antes: João Santana e Monica Moura prestaram falso testemunho e faltaram com a verdade em seus depoimentos, provavelmente pressionados pelas ameaças dos investigadores.

7. Apesar de tudo, a presidente eleita acredita na Justiça e sabe que a verdade virá à tona e será restabelecida.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF

Fonte: Brasil 247