"Difamação me fez perder o ministério"


O deputado federal Manoel Júnior (PMDB) lamentou nesta quinta-feira(15) o fato de não ter sido escolhido para o Ministério do Turismo. De acordo com o parlamentar, a presidente Dilma Rousseff (PT) havia decidido pelo seu nome, mas após uma série de matérias nacionais com acusações contra ele acabou mudando de ideia.

“A presidenta Dilma Rousseff havia decidido pelo meu nome (para o Ministério do Turismo) e já tinha efetivamente mandado fazer o ato, de acordo com as informações que tive. Então, veio uma enxurrada de matérias nacionais sobre uma pecha política, fruto de uma difamação feita pelo depoimento de um criminoso em uma CPI. A Paraíba perdeu um ministério que estava nas mãos”. O desabafo é do deputado Manoel Júnior (PMDB).

O parlamentar peemedebista disse que vai tomar providências legais para que as acusações feitas por um depoente na Comissão Parlamentar de Inquérito dos Grupos de Extermínio, concluída em 2005, sejam comprovadas pelo relator do processo, o deputado federal Luiz Couto (PT). “Eu seria leviano em dizer que esse deputado teria feito algum tipo de ação nas últimas 48 horas para impedir minha nomeação. Agora, tenho que dizer que a ação feita outrora, de me caluniar e difamar, inserindo meu nome em uma CPI, me prejudicou. Meu nome foi mencionado naquela época por um bandido. Estou tomando providências com meu advogado”, afirmou.

Mesmo se mostrando indignado, o deputado peemedebista garantiu que por outro lado está agradecido pela confiança de sua bancada em Brasília.

Ao comentar as colocações de Manoel Júnior, o deputado federal Luiz Couto não poupou farpas. “Não entro mais nessa polêmica. Sou indiferente. Eu tinha que colocar (na relatoria da CPI) todos os depoimentos das pessoas ouvidas senão cometeria falsidade. O que Manoel Júnior tem é síndrome de raposa derrotada”, disse.

Do Blog com JP Online