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Confusão: Caiado associa MST ao tráfico de drogas e gera revolta em CPI - VEJA VÍDEO 

Foto: Reprodução/Câmara Deputados

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, protagonizou, nesta quarta-feira (31), uma confusão durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Câmara dos Deputados.

Caiado criticou a atuação do MST e gerou revolta das deputadas Sâmia Bomfim (PSol-SP) e Talíria Petrone (PSol-RJ). Em discurso no plenário, o governador afirmou que o MST “não existe”, acusou o movimento de não ter “compromisso com a transparência” e associou o grupo ao tráfico de drogas e ao trabalho análogo à escravidão.

“O MST não existe, não tem entidade, não tem estatuto. Não tem pessoa física que o represente, não tem CNPJ. Onde é que está rotulado de movimento? Não tem nenhum compromisso com a transparência”, afirmou.

 

Em seguida, Caiado continuou o discurso, afirmando que não há assentamentos do MST em Goiás, e que a “polícia do estado circula em todos os lugares”. Ele chegou a associar o momvimento ao tráfico de drogas.

“As pessoas que faziam tráfico de drogas se resguardavam nesses assentamentos de ocupação que eram feitas para dali levar adiante o que era o tráfico de drogas, que passou a ser uma das fontes…”, afirmou, e foi interrompido por prostos de Sâmia e Talíria.

Confusão

Após a fala de Caiado, Sâmia e Talíria protestaram contra o discurso. A briga se intensificou após o deputado Abílio Brunini (PL-MT) se posicionar em frente às parlamentares, bloqueando a visão das deputadas.

O presidente da comissão, Tenente Coronel Zuccho (Republicanos-RS) pediu que Brunini se sentasse para dar seguimento à sessão. Caiado, então, disse que “conhece o regimento da casa”. “O parlamento não pode ficar nesse bate-boca”, pontuou.

O requerimento de convite ao governador de Goiás foi apresentado pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO). De acordo com o parlamentar, a presença do governador como convidado “enriquecerá o debate”, há que o estado de Goiás não tem ocupações do MST.
 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles