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CASO NEYMAR: Polícia pediu imagens do hotel em que Najila ficou em Paris

A inclusão desta gravação foi apontada com um dos motivos que levou a delegada Juliana Bussacos a pedir prorrogação do prazo para investigar a denúncia de Najila de que ela teria sido estuprada por Neymar.

Junto com o pedido de mais tempo para investigar o caso Neymar, a Polícia Civil solicitou à Justiça a inclusão no inquérito das imagens do hotel em que Najila Trindade se hospedou na França. O circuito interno do Sofitel Paris Arc De Triomphe gravou o atacante circulando pelos corredores e elevador e os arquivos foram apreendidas pela polícia.

O Judiciário brasileiro precisa dar aval para os investigadores formalizarem um pedido de acesso às imagens. A inclusão desta gravação foi apontada com um dos motivos que levou a delegada Juliana Bussacos a pedir prorrogação do prazo para investigar a denúncia de Najila de que ela teria sido estuprada por Neymar.

A palavra final para a Polícia Civil ter autorização em fazer o pedido é da Justiça. Antes, o Ministério Público que emite um parecer informando se concorda com a solicitação dos investigadores. A análise caberá às três promotoras de Combate à Violência Doméstica que trabalham no caso desde a segunda semana de apuração.

O juiz avaliará o parecer delas e tomará uma decisão. Não existe uma data limite para a manifestação da Justiça. É esperado que no mesmo despacho, ele responda se concorda também com o pedido de mais prazo feito pela delegada.

Havia uma expectativa para uma definição rápida, o que não aconteceu. Os pedidos foram feitos em 1º de junho. Mas a tendência é que o Judiciário concorde com as duas solicitações.

As imagens podem ajudar os policiais civis porque apontarão o estado no qual Neymar chegou ao quarto de Najila. A modelo relatou que o jogador estava muito alterado na primeira noite, quando teria ocorrido o estupro. Também é possível avaliar se houve mudança de humor do atacante entre a chegada e a saída dele no quarto de Najila.

A existência da gravação foi revelada pelo jornal “L’Équipe”, da França. A publicação ressaltou que a apreensão ocorreu de maneira rápida porque o sistema do hotel apaga as imagens depois de 15 dias.

Fonte: UOL
Créditos: UOL