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Bebê jogado no chão por enfermeira no Gama é transferido para Hospital Materno Infantil de Brasília

Embora a criança tenha batido a cabeça e ficado com um hematoma, foi liberada para permanecer com a mãe. Mas, em função do agravamento do estado de saúde, o recém-nascido precisou ser transferido para o Hospital de Base do DF (HBDF) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), onde ficou aguardando vaga na UTI.

O pequeno Vitor Hugo, recém-nascido jogado no chão enrolado à roupa suja por uma enfermeira do Hospital Regional do Gama (HRG), foi transferido na manhã desta quinta-feira (23/3) para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Para alívio da família, o bebê saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ficará na clínica pediátrica, onde ficará por quatro dias em observação. Serão monitorados o sangramento e a pressão na cabeça.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a criança sofreu traumatismo craniano, passou por exames, como tomografia, mas está estável. Segundo informações dos familiares, o machucado na cabeça desinchou e a mãe da criança, que está em casa, vai encontrar o filho pela primeira vez depois do incidente à tarde.

O caso está sendo investigado pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama) como lesão corporal culposa.

A família conta que, na segunda-feira (20/3), a enfermeira entrou na sala pós-parto para recolher os lençóis e não viu que o bebê estava no meio dos panos e acabou jogando o recém-nascido no chão, junto com a roupa de cama. O fato ocorreu no momento em que a mãe precisou ir ao banheiro e deixou a criança sozinha, segundo contou o avô do bebê, que registrou a ocorrência na delegacia.

O diretor do HRG, José Roberto de Deus Macedo, confirma que a criança caiu no chão. Mas dá outra versão para o ocorrido. Disse que a enfermeira foi socorrer uma outra mãe e puxou o lençol para cobrir uma cadeira suja de sangue, para que a mulher pudesse se sentar. A Corregedoria da Saúde investiga o caso para indicar de quem é a responsabilidade.

Embora a criança tenha batido a cabeça e ficado com um hematoma, foi liberada para permanecer com a mãe. Mas, em função do agravamento do estado de saúde, o recém-nascido precisou ser transferido para o Hospital de Base do DF (HBDF) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), onde ficou aguardando vaga na UTI.

Fonte: Metrópoles