Violência sem freios

TIROTEIO ENTRE FACÇÕES: paraibana morta no Rio estava a caminho do trabalho quando foi atingida

A paraibana Ana Cristina da Silva, de 25 anos, natural do município de Serra Redonda, na região do Agreste Paraibano, se curvou para proteger o filho durante o tiroteio entre facções, que a vitimou, nesta quarta-feira (26), na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela morreu ao ser baleada com dois tiros.

A paraibana Ana Cristina da Silva, de 25 anos, natural do município de Serra Redonda, na região do Agreste Paraibano, se curvou para proteger o filho durante o tiroteio entre facções, que a vitimou, nesta quarta-feira (26), na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela morreu ao ser baleada com dois tiros.

Ana Cristina estava indo com o filho para o bar onde trabalhava, quando ficou no meio do tiroteio. No momento dos disparos, ela se curvou sobre o filho de 3 anos para protegê-lo e acabou sendo atingida por tiros de fuzil na cabeça e na barriga.

“A gente pensa que nunca vai acontecer com a gente, mas de uma hora pra outra você morre pra salvar a vida de um filho. Então, eu acho que não tem mensagem pra deixar, só tem indignação, só tem um pedido, né: Justiça pra ser feita. Foi apenas bandido contra bandido, parece que o Rio todo está tomado de bandidos. Isso que dá pra perceber”, lamentou Vânia Brito, cunhada de Ana Cristina em entrevista ao G1, da TV Globo.

Às 3h55 desta quinta-feira (27), o Corpo de Bombeiros foi novamente acionado para socorrer quatro pessoas baleadas no Morro do São Carlos. Uma chegou morta ao hospital, e outras três foram socorridas. Desde o início da noite desta quarta, um intenso tiroteio na região, motivado por uma disputa entre bandidos de facções criminosas rivais, assusta os moradores.

Durante a tarde desta quarta, dois criminosos foram presos durante um intenso tiroteio na Lagoa, na Zona Sul. Segundo a polícia, eles são da Rocinha e participariam da invasão ao Complexo do São Carlos. Durante a pandemia, a polícia está impedida de realizar operações nas favelas, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba