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Sindicato debate riscos e sustentabilidade da Cassi e escolhe delegados ao Encontro Nacional de Saúde

O Plano de Associados da Cassi apresenta um déficit estrutural e a direção do Banco está pressionando a categoria para alterar o Estatuto da Caixa de Assistência, com mudanças prejudiciais aos associados. Enquanto isso, as entidades representativas do funcionalismo solicitam mais prazo para que se possa construir uma proposta de consenso, que preserve a sustentabilidade da cassi e, consequentemente, a manutenção da assistência às bancárias e bancários..  

O Sindicato dos Bancários da Paraíba realizou nesta quinta-feira (19) uma Plenária com o funcionalismo do Banco do Brasil para debater o custeio e a sustentabilidade da  Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi). O evento, realizado no auditório da Entidade, teve como facilitadora a gerente da Cassi Paraíba, Adriana Oliveira, que apresentou os números e analisou as providências para o saneamento orçamentário do plano de saúde das bancárias e dos bancários do banco público. Após os debates, foram escolhidos os delegados para representar a nossa base no Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do Banco do Brasil, no dia 28 de setembro, em São Paulo –SP

O Plano de Associados da Cassi apresenta um déficit estrutural e a direção do Banco está pressionando a categoria para alterar o Estatuto da Caixa de Assistência, com mudanças prejudiciais aos associados. Enquanto isso, as entidades representativas do funcionalismo solicitam mais prazo para que se possa construir uma proposta de consenso, que preserve a sustentabilidade da cassi e, consequentemente, a manutenção da assistência às bancárias e bancários..

“Neste momento em que a Contraf-CUT e os demais membros da mesa de negociação com o BB e a Cassi propuseram a prorrogação do ‘Memorando de Intenções’ que garante os recursos adicionais para a Caixa de Assistência até dezembro de 2022 é muito importante que estejamos unidos e mobilizados no apoio aos nossos negociadores”, avaliou o presidente do Sindicato, Marcelo Alves.

A proposta do banco, já rejeitada pelos associados, pretendia quebrar o princípio da solidariedade e a paridade entre ativos e aposentados, transformando a Cassi em um plano similar aos de mercado.

Em junho, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas. Os associados passam a ter que pagar 50% do valor de consultas de emergência, ou não, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares, e 30% dos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.

Os aumentos da coparticipação estavam condicionados ao aporte de recursos pelo BB na Cassi. Mas, até o momento o banco não se manifestou. Por isso que não houve o reajuste. Desde julho, a Cassi está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que nomeou uma interventora ligada ao mercado de saúde privada.

Este mês será todo de mobilização e ações em defesa da Cassi, conforme o calendário de atividades deliberado no 30° Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado nos dias 01 e 02 de agosto em São Paulo.

Fonte: Seeb
Créditos: Emmanuela Nunes