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SARAMPO: O que os adultos que não sabem se estão imunizados devem fazer

Caso você não saiba se foi imunizado ainda deve procurar uma unidade de saúde e atualizar seu cartão de vacinação de acordo com a sua faixa etária. 

Após a campanha de vacinação voltada para as crianças, alguns adultos se pegam tentando lembrar: “Eu estou imunizado?”. Fernando Virgolino, chefe da seção de imunização da Secretaria Municipal de João Pessoa, ajuda a esclarecer a situação.

Fernando informa durante os doze meses do ano é possível se imunizar contra o sarampo com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).  No caso dos adultos a comprovação vacinal deve ser de duas doses da vacina tríplice viral, até 29 anos, a partir dessa idade, uma única dose será suficiente para comprovação vacinal, até 49 anos de idade. Já os profissionais da saúde, independentemente da idade, devem comprovar duas doses da vacina tríplice viral.

Caso você não saiba se foi imunizado ainda deve procurar uma unidade de saúde e atualizar seu cartão de vacinação de acordo com a sua faixa etária.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. A suscetibilidade ao vírus é geral e a única forma de prevenção é a vacinação.

Dados – Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de região livre do sarampo endêmico, junto com outros países da América. Porém, dados de 2017 apontam que uma nova disseminação da doença se iniciou. Até o mês de maio de 2018, foram registradas 2 mortes pela doença no estado de Roraima e, pelo menos, 103 casos confirmados.

Sintomas – Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias.

Contraindicação – As vacinas com vírus vivos atenuados não devem ser aplicadas em crianças com deficiência adquirida ou congênita, exceto os pacientes HIV positivos que poderão ser vacinados. As mulheres vacinadas deverão evitar a gravidez durante três meses, embora as gestantes quando vacinadas não deverão considerar a interrupção da gravidez.

As crianças com neoplasias malignas e sob efeito de corticosteroides, imunossupressores e/ou radioterapia só devem ser vacinadas após três meses da suspensão da terapêutica. Está contraindicada a vacina para os indivíduos alérgicos ao ovo de galinha, à neomicina e à kanamicina.

PNI – No Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS), promove proteção contra várias doenças como hepatite A, HPV, pneumonias, raiva, meningite, influenza, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B, haemophilus influenzae B, rotavírus humano e tuberculose.

Em João Pessoa, as vacinas estão disponíveis nas Salas de Vacinação, distribuídas nas Unidades de Saúde da Família (USF), nos Centro de Atenção Integral a Saúde (Cais), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e no Centro Municipal de Imunização, antigo Lactário da Torre.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba