requisição

Reitor Valdiney Gouveia manda desocupar prédio da UFPB da praça Rio Branco e despeja várias entidades

O reitor da Universidade Federal da Paraíba, Valdiney Gouveia, exigiu que um prédio da instituição, localizado na Praça Barão do Rio Branco, na Visconde de Pelotas, no Centro da Capital, seja desocupado em até sede dias. O prazo termina no próximo dia 30.

O reitor da Universidade Federal da Paraíba, Valdiney Gouveia, exigiu que um prédio da instituição, localizado na Praça Barão do Rio Branco, na Visconde de Pelotas, no Centro da Capital, seja desocupado em até sede dias. O prazo termina no próximo dia 30.

O imóvel abriga, atualmente, 17 entidades civis sem fins lucrativos, que fazem trabalhos sociais. Entre elas estão a Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan), Luta por Moradia, Associação Brasileira de Juristas pela Democracia(ABJD) e a Cooperativa Roda de Conversa.

De acordo com Paula Frassinete, presidente da Apan, o espaço foi cedido pela professora Margareth Diniz, na época em que ela era reitora da UFPB, e não cobrava aluguel.

Paula Frassinete disse, que, de forma arbitrária, antes mesmo do término do prazo para que as entidades deixem o local, o reitor Valdiney Gouveia mandou trocar todos as chaves e cadeados das salas, o que impediu o acesso das pessoas ao local.

“Não entramos mais nas salas. Não somos moleques. São pessoas que têm uma história de luta nas questões sociais. Não temos recursos. São entidades que fazem trabalhos sociais”, desabafou.

Ela informou que a Apan conseguiu um local e deve ser mudar nesta sexta-feira para um novo endereço em Jaguaribe, mas nem todas as entidades tem para onde ir.

Esta não é a primeira requisição de prédios feita pela atual reitoria da UFPB.

Recentemente, Valdiney deu 45 dias de prazo para que a Associação dos Docentes da UFPB (Aduf) e o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior paguem aluguéis atrasados dos imóveis onde estão instalados ou que os desocupem.

O reitor afirma que as medidas são para cumprir a legislação vigente.

Fonte: Jornal da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba