mobilidade urbana

MOBILIDADE URBANA: ciclovia é uma opção de locomoção em cidades com muito congestionamento

O ciclismo ainda é um desafio para a mobilidade urbana de João Pessoa

No início da manhã, sobretudo nos dias úteis da semana, dezenas de pessoas enfrentam uma verdadeira maratona para chegar ao trabalho na cidade de João Pessoa.

Quem usa o transporte coletivo como ônibus, por exemplo, precisa enfrentar a lotação do transporte e a demora para conseguir pegar o coletivo. A Prefeitura de João Pessoa já vem fazendo o uso de faixas exclusivas para ônibus nas principais vias da capital, como na Avenida Pedro II e Nossa Senhora de Fátima, com o objetivo de garantir a fluidez do tráfego dos coletivos.

O aumento da frota de carros resulta no grande congestionamento nos principais pontos da cidade, quem utiliza os veículos particulares sofre com engarrafamento sobretudo em horário de pico, como acontece nas Avenidas Epitácio Pessoa e Sérgio Guerra (Bancários).

Uma das alternativas para a mobilidade urbana do município é o estímulo ao uso de bicicletas. Há muitas pessoas interessadas em pedalar mais ativamente na cidade, mas, infelizmente, esse meio de locomoção ainda é pouco priorizado no trânsito de nossa cidade.

A extensão de ciclofaixas e ciclovias ainda é muito menor que a extensão de vias dedicadas para veículos motorizados, isso obriga muitos ciclistas a fazerem percursos por vias compartilhadas com carros, causando frequentes conflitos.

Como conta o atendente de telemarketing de 21 anos Wastênio Fernandes, que utiliza a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho. O jovem diz que encontra muitas dificuldades em sua trajetória de casa até o local onde trabalha.

“Existe muita imprudência no trânsito e nossa cidade é muito carente de ciclovias, as que existem estão precárias pelas condições e porque os próprios funcionários da limpeza pública jogam entulhos nas ciclovias, os motoristas não respeitam os ciclistas e por muitas vezes fecham a passagem, entram de vez nas ruas sem olhar quem vem e não respeitam nosso espaço”, comenta.

O  mapa abaixo mostra a rota que Wastênio faz para chegar ao trabalho, o jovem mora no bairro João Paulo II e segundo ele, leva em media 20 minutos para chegar ao seu local de trabalho na empresa A&C, no José Américo.

Wastênio diz também, que faltam lugares para estacionar a bicicleta em muitas empresas, ou em qualquer outro lugar da cidade acaba desestimulando as pessoas: “as empresas deveriam se adequar e incentivar essa ideia colocando espaço para estacionar as bicicletas.”

Um plano de mobilidade urbana leva em consideraçao toda a população, desde aqueles que utilizam o transporte público, carros particulares, a bicicleta e aqueles que andam a pé. Melhorar a mobilidade e acessibilidade urbana em qualquer cidade é planejar cidades para a população.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba