EM 2018

MANDATO TAMPÃO: João Azevedo comenta tese sobre assumir governo estadual por via indireta

João Azevedo, secretário de Recursos Hídricos da Paraíba, foi o entrevistado dessa segunda (26) no programa Master News e comentou sobre a possibilidade de concorrer a vaga no Palácio da Redenção ou de assumir a cadeira por meio de uma manobra.

O secretário João Azevedo tem sido apontado como provável sucesso de Ricardo Coutinho na cadeira de governador. Como está sempre no foco das especulações, foi o alvo em uma tese levantada nos bastidores da política paraibana.

 O secretário comentou sobre a possibilidade levantada por Ramalho Leite, em que assumiria a cadeira no Palácio da Redenção por meio de uma manobra política. Segundo Ramalho, está em andamento uma operação, para fazer a vice-governadora, Lígia Feliciano, renunciar a condição de vice, ainda este ano e assumir uma cadeira vitalícia, de Conselheira perante o Tribunal de Contas do Estado. Assim sendo, teríamos uma eleição indireta para governador tampão na Paraíba, via Assembléia Legislativa.

Pela tese Ramalhiana, o governador tampão, eleito pela maioria dos deputados estaduais, seria João Azevedo, homem da estrita confiança do governador. Então, João Azevedo, seria o governador tampão e com direito à reeleição em 2018, apoiado por todo o agrupamento político do governador Ricardo Coutinho. E assim sendo, Ricardo, deixaria o governo em abril de 2018, e partiria para uma candidatura ao Senado em 2018.
João Azevedo não gostou da ideia e a rejeitou completamente. Segundo o secretário, não é uma atitude interessante ao projeto político paraibano. Comentando sobre sua provável candidatura ao governo disse que a partir das decisões do processo político que devem acontecer em 30 de setembro é que o partido deve começar a pensar em 2018 e reitera: “Eu trabalho pelo projeto”.

O secretário também revelou que as desavenças entre o governador Ricardo Coutinho e o presidente Michel Temer podem ter prejudicado o andamento de novas propostas. João Azevedo disseque novas propostas feitas pelo governador foram negadas e atribuiu uma “clara questão política”.