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Especialista afirma que questões psicológicas podem interferir no orgasmo

Além disso, existem fatores fisiológicos que podem também dificultar o orgasmo. “Em meio aos fatores fisiológicos, podemos citar, por exemplo, a endometriose, problemas de ciclo menstrual, ressecamento da região vaginal. No caso de homens, é possível citar a disfunção erétil em decorrência do uso de anabolizantes, a autocobrança e frustração quando não consegue”, aponta. 

Alcançar o prazer máximo e chegar ao orgasmo para muitas pessoas não parece ser algo tão simples e fácil conforme costuma apresentar alguns filmes e novelas. Nesta quarta-feira (31), data em que se celebra o Dia do Orgasmo, a psicóloga do Hapvida em João Pessoa, Danielle Azevedo, afirma que orgasmo e aspectos psicológicos caminham juntos e que algumas mulheres precisam de terapia para alcançá-lo. “O orgasmo e o fator psicológico estão estreitamente ligados, não tem como não associar o orgasmo as questões psicológicas”, afirma.

Além disso, existem fatores fisiológicos que podem também dificultar o orgasmo. “Em meio aos fatores fisiológicos, podemos citar, por exemplo, a endometriose, problemas de ciclo menstrual, ressecamento da região vaginal. No caso de homens, é possível citar a disfunção erétil em decorrência do uso de anabolizantes, a autocobrança e frustração quando não consegue”, aponta.

Nas mulheres há também a anorgasmia, que é quando a mulher tem dificuldade de chegar ao orgasmo ou dificuldade de perceber que está no orgasmo. “Em situações como essas algumas mulheres precisam não só de terapia, mas também do uso de medicamentos”, explica a psicóloga.

Danielle Azevedo esclarece que o orgasmo muitas vezes é tido como uma questão secundária na relação. “Há pessoas que alegam não precisar chegar ao orgasmo para sentir prazer. Porém, a gente precisa estar bem para se entregar a alguém dentro de uma relação”, afirma e acrescenta que é preciso que haja um equilíbrio para que o sujeito alcance tudo o que deseja e o mesmo se dá com relação ao orgasmo.

Tabus – Com relação aos tabus, a especialista explica que esses variam de acordo com a educação sexual, a maneira como a família integra o indivíduo dentro dessa identidade sexual, questões de limitações e religiosidade. “Sempre haverá tabus em relação não só ao contexto social, mas ao ambiente e como o assunto é tratado dentro de casa”, finaliza.

Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa