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Constipação intestinal atinge 30% da população e ocorrência maior é em mulheres e idosos

O especialista destaca ainda que idosos também podem ser fortemente afetados pela doença que é caracterizada pela dificuldade na evacuação, sendo pela frequência (mais de três dias sem ir ao banheiro) e pela qualidade das evacuações (fezes endurecidas e sensação de evacuação incompleta).

Popularmente conhecida como prisão de ventre ou intestino preso, a constipação intestinal é uma doença que atinge 30% da população e sua ocorrência é de maior incidência no público feminino e idosos. O médico gastroenterologista do Hapvida em João Pessoa Tarcísio Carneiro explica que apesar de não possuir um público específico para ocorrência, a constipação intestinal acontece com maior predominância em pessoas do sexo feminino em decorrência a causas hormonais e alterações do assoalho pélvico, após uma cesariana, por exemplo.

O especialista destaca ainda que idosos também podem ser fortemente afetados pela doença que é caracterizada pela dificuldade na evacuação, sendo pela frequência (mais de três dias sem ir ao banheiro) e pela qualidade das evacuações (fezes endurecidas e sensação de evacuação incompleta).

Além das mulheres serem as mais afetadas pela prisão de ventre, o gastroenterologista ressalta que esse público quando submetido à cesariana tende a desenvolver a patologia após a cirurgia. “Durante o período gestacional e pós-operatório a mulher passa por uma série de alterações no assoalho pélvico que são decorrentes de causas obstétricas, como por exemplo, a retocele – que é uma projeção da parede anterior do reto sobre a parede posterior da vagina – então a partir dessas mudanças mulheres que não tinham prisão de ventre podem vir a desenvolver”, explicou.

Seja mulher, homem, idoso ou criança, a constipação intestinal é multicausal e pode ocorrer por questões de envelhecimento, sedentarismo, baixo consumo de fibras e líquidos, uso de algumas medicações e causas obstétricas. Tarcísio Carneiro alerta que os sintomas ocorrem a partir da presença de sangramento, anemia, perda de peso e dor abdominal e acrescenta que o diagnóstico pode ser obtido por meio de colonoscopia.

O gastroenterologista destaca que o tratamento é usualmente fácil. “Reeducação alimentar, atividade física e ingestão de líquidos contribuem bastante para o tratamento da doença”, ressalta, alertando que a falta de tratamento pode ocasionar complicações como, como o surgimento de hemorróidas, que ocorre pelo ato de forçar a evacuação.

Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa