Reunião virtual

CONSÓRCIO DO CARIRI: prefeitos paraibanos planejam compra de vacinas da Astrazeneca

Cerca de 20 prefeitos da região do Cariri da Paraíba participaram de uma reunião, nesta sexta-feira (19), para discutir a possibilidade de compra de vacinas da Astrazeneca sem intermédio do Ministério da Saúde. O encontro virtual durou cerca de 1 hora e serviu para tirar dúvidas sobre a viabilidade da proposta.

Cerca de 20 prefeitos da região do Cariri da Paraíba participaram de uma reunião, nesta sexta-feira (19), para discutir a possibilidade de compra de vacinas da Astrazeneca sem o intermédio do Ministério da Saúde. O encontro virtual durou cerca de 1 hora e serviu para tirar dúvidas sobre a viabilidade da proposta.

De acordo com o prefeito de São Sebastião do Umbuzeiro, Adriano Wolf, que também é presidente da Associação dos Municípios do Cariri, a reunião contou com um representante do Medical Group, empresa de Portugal responsável por intermediar o contato com a Astrazeneca. Procuradores que representam outros municípios estiveram presentes no encontro.

O objetivo foi entender os trâmites de uma provável aquisição das vacinas e os pormenores de uma carta de intenções que deve ser assinada pelos prefeitos. “Tiramos muitas dúvidas. Foi muito positivo, inclusive já vamos fazer um levantamento aqui dos municípios, pois podemos comprar as vacinas pelo Consórcio de Saúde do Cariri”, disse Adriano Wolf.

O prefeito Adriano Wolf informou, também, que o custo das vacinas é de U$ 7 dólares por dose, o que segundo ele está dentro das possibilidades do consórcio. “É muito importante, e acho que está bem próximo de a gente comprar, então dá até para um município pequeno comprar, como o nosso. A imunização está muito lenta, pois recebemos doses em pequenas quantidades, então a gente tem que buscar uma outra saída”, considerou Wolf.

A principal preocupação dos gestores é com a lentidão do Plano Nacional de Imunização, que segundo eles não tem acelerado o processo. Além disso, outro fator que preocupa os gestores é o aumento considerável na ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nos bastidores, a movimentação dos gestores é vista como uma forma de pressionar o Governo Federal a avançar com a compra e distribuição imediata de mais doses.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba