Consumer Confidence Index

Confiança do consumidor na Paraíba sobe em setembro revela Instituto Fecomércio

            O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Região Metropolitana de João Pessoa subiu em setembro deste ano comparado ao mês anterior, depois de três meses consecutivos de queda. O dado registrou alta de 1,32%, passando de 101,92 pontos em agosto para 103,27 pontos neste mês. Os dados são do Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba.

Confiança do consumidor na Paraíba sobe em setembro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Região Metropolitana de João Pessoa subiu em setembro deste ano comparado ao mês anterior, depois de três meses consecutivos de queda. O dado registrou alta de 1,32%, passando de 101,92 pontos em agosto para 103,27 pontos neste mês. Os dados são do Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba.

O resultado está acima da fronteira entre o “pessimismo” e o “otimismo” do consumidor (valor acima de 100,00 pontos). Já que a escala utilizada no índice varia de 0 (total pessimismo) a 200 (total otimismo).

“Esta expansão da confiança do consumidor foi influenciada, em parte, pela diminuição da inflação e aumento do nível de emprego formal. Apesar do aumento do nível de confiança, os consumidores ainda estão com um elevado nível de endividamento, o que os tornam cautelosos em comprar algum produto a prazo para não comprometer o orçamento familiar com novas dívidas”, explicou o Presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros.

Na comparação anual, setembro deste ano com setembro de 2016, o ICC teve uma retração de 3,04%, caindo de 106,51 para 103,27 pontos neste mesmo período.

Na avaliação por gênero, as mulheres foram as que mais aumentaram a confiança, com uma expansão de 1,48%, atingindo 103,78 pontos neste mês. Com os homens, a alta foi de 1,09%, registrando 102,65 pontos. Em relação ao estado civil, a maior alta foi registrada entre os casados ou em união estável, com 1,98%.

Em relação à escolaridade, os consumidores que possuem ensino superior completo registraram a maior elevação, com 1,57%. Já na análise por renda, a maior alta foi de 1,66%registrada pelos que ganham até dois salários mínimos.

Condições Atuais e Expectativa do Consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor é composto por dois subindicadores: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que apura a confiança do consumidor em relação à sua situação atual, e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), que mede o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura. Em setembro de 2017, tanto o IEC quanto o ICEA registraram expansão, com taxas de 1,73% e 0,77%, respectivamente.

Em relação à situação atual da família, o percentual de entrevistados que avaliaram como “melhor” subiu de 20,90% em agosto, para 21,23% em setembro. Por outro lado, o percentual dos que avaliaram como “pior” a situação atual da família, caiu de 43,28% para 42,72% no mesmo período. Já na avaliação dos consumidores considerando a situação futura da família, a parcela de consumidores que avaliaram como “melhor” subiu de 48,99% em agosto para 55,90% em setembro.

Ainda neste mesmo período, a parcela de consumidores que julgaram como “pior” a futura situação da família caiu de 15,33% para 14,36%. Quanto à avaliação dos consumidores em relação à estabilidade de seus empregos, a parcela de entrevistados que se sentiram “seguros” ou “extremamente seguros” subiu de 55,33% em agosto para 55,83% em setembro. E o percentual que se sentiram “nada seguro” ou “um pouco seguro”, em relação à estabilidade de seus empregos, caiu de 41,58% para 40,88%.

Metodologia

A Pesquisa do Índice de Confiança do Consumidor foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index da Universidade de Michigan nos Estados Unidos e adequada à realidade paraibana. Para atender a precisão desejada, a amostra foi estimada em aproximadamente 400 entrevistas, sendo os participantes escolhidos de forma aleatória na RMJP, em diversos pontos onde ocorre maior concentração de consumidores, nos 10 primeiros dias do mês. A escolha da amostra apresenta um índice de confiança de 95% e um erro amostral de 4,90%.

Fonte: Fecomércio