Investigações

COMBATE AO CRIME: Gaeco do MPF apresenta relatório de atividades dos seis primeiros meses de atuação

O grupo atuou em auxílio a cinco investigações no estado e, desde a criação, já são 193 atos em procedimentos extrajudiciais.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF), especializado no apoio a investigações envolvendo crime organizado e delitos de natureza complexa – apresentou relatório de atuação dos primeiros seis meses de existência. O grupo atuou em auxílio a cinco investigações no estado e, desde a criação, já são 193 atos em procedimentos extrajudiciais.

O Gaeco paraibano foi criado com o objetivo de priorizar e especializar o combate a crimes complexos e àqueles praticados por organizações criminosas no estado. Nesse intuito, o grupo auxilia os procuradores naturais em casos concretos; atua nos casos em que o procurador-geral da República (PGR) determinar a intervenção, em virtude de incidente de segurança envolvendo membros ou servidores; bem como procede à coleta e análise de informações de inteligência.

Por causa da pandemia, e a suspensão das atividades presenciais no âmbito do MPF, reuniões do órgão foram realizadas por meio virtual, assim como as deliberações internas do órgão. Desde março, ocorreram diversos encontros com a Polícia Federal, Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério Público da Paraíba (MP/PB), Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outras unidades do MPF, além de participação em seminário realizado pela Associação dos Procuradores da República. A unidade também passou a interagir com o Grupo Nacional de Combate a Organizações Criminosas dos Ministérios Públicos Estaduais e com os grupos federais de atuação especial, criados nas Procuradorias da República em Minas Gerais e Paraná.

Segundo o coordenador do grupo, Tiago Misael, “a criação do Gaeco/MPF/PB veio ao encontro da aspiração de diversos procuradores da República que crescentemente se ressentiam de uma atuação integrada e coordenada na investigação e persecução penal da criminalidade organizada que, não raras vezes, renova-se em esquemas cada vez mais sofisticados”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba