Salão de Artesanato

27º Salão do Artesanato da Paraíba encerrou atividades com fomento da Economia Criativa na Paraíba

O artesanato, tão característico do universo popular na cultura paraibana, através do Salão, se configura como uma importante vitrine para os artífices venderem e divulgarem seus trabalhos.

Chegou ao fim, na última terça-feira (6), o 27º Salão do Artesanato da Paraíba. De um lado, o Programa do Artesanato da Paraíba (PAP), destinando estrutura física e seu alto poder mobilização cultural. Do outro, 370 artesãos de base local, com inserção social em comunidades, expuseram ao longo de 21 dias material em couro, madeira, fios, dentre 18 tipologias representativas da cadeia produtiva do artesanato.

 

À primeira vista, pode-se pensar que o artesanato localizado longe dos centros urbanos, no interior do estado, não tem a mesma qualidade das ações que acontecem na capital, mas só à primeira vista. Foram 78 entidades, a maioria cooperativas ou associações, que marcam a tradição, a sustentabilidade e a evolução do artesanato na Paraíba, tão presentes no Salão do Artesanato.

O artesanato, tão característico do universo popular na cultura paraibana, através do Salão, se configura como uma importante vitrine para os artífices venderem e divulgarem seus trabalhos. Alcançando índices substanciais na difusão e comercialização de produtos através da Economia Criativa, o salão movimentou, nesta edição, o montante de  R$ 981.344,85, aproximadamente 50 mil reais diariamente, alta de 11,61% sobre o último salão realizado na cidade de Campina Grande.

Com esta política de fortalecimento das identidades culturais, o PAP já injetou na economia local cerca de 15,3 milhões, nos últimos 4 anos de evento. Para Lu Maia, gestora do salão “uma particularidade que identifico no Salão, digna de nota, é o fomento desse setor produtivo. Este aporte financeiro passou a funcionar como instrumento estratégico na articulação entre artesãos e o público consumidor, potencializado pela economia criativa, como forma de valorizar as peças comercializadas”, explicou.

Diante desta realidade, durante todo o evento, foram realizadas palestras de formação com os artesão sobre – Economia Criativa e e-commerce, rodas de diálogo sobre novos modelos de organização solidária, e, no último dia, plenária para gerar diretrizes sobre o próximo salão que o correrá na cidade de Campina Grande.

O desafio agora, para realização do salão em Campina Grande, é ampliar o processo participativo e consolidar a rede,conforme falou o Secretário de Turismo e Desenvolvimento Social, Lindolfo Pires. “O objetivo é realizar o salão, no período das festividades juninas, de forma a diminuir os gargalos, garantir alojamento e ampliar participação nos fóruns a fim de estabelecer diálogo permanente que permita ao governo desenvolver a diversidade cultural ali apresentada”,  concluiu.

Fonte: Secom- PB
Créditos: Gregório Medeiros