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Operação Fantoche, que mirou Paraíba, pode ter segunda fase

Por meio da assessoria de comunicação, a PF revelou que houve apreensão de material, também, na Paraíba, mas não forneceu maiores detalhes a respeito.

A Operação Fantoche, desencadeada pela Polícia Federal em buscas em mais de 40 locais do país e que investigou um grupo de empresas controlado por uma mesma família que vinha atuando desde 2002 na execução de contratos mediante convênio com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S, poderá vir a ter uma segunda fase, conforme admitiram autoridades policiais, invocando como argumento a análise de todo o material apreendido e que pode revelar fatos novos. Por meio da assessoria de comunicação, a PF revelou que houve apreensão de material, também, na Paraíba, mas não forneceu maiores detalhes a respeito.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, Francisco de Assis Benevides Gadelha (Buega) foi preso em Brasília, para onde embarcara a fim de participar de evento da Confederação Nacional da Indústria. Ele se apresentou à Polícia Federal, prestou esclarecimentos e se disse confiante e tranquilo, mas já foi decidido o seu afastamento da presidência da entidade, para a qual foi reeleito várias vezes. Hoje à tarde, na sede da Fiep, em Campina Grande, numa entrevista coletiva, será divulgado o nome do novo presidente da instituição. O afastamento de “Buega” da presidência foi decidido pela Justiça Federal de Pernambuco.

De acordo com versões sobre os resultados das investigações, a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba era uma das entidades responsáveis por celebrar contratos fraudulentos com ONGs fantasmas criadas por grupo empresarial de Pernambuco mas que executava projetos em diversos Estados. A Polícia Federal informou que o esquema acontecia a partir da descentralização de recursos pela Confederação Nacional das Indústrias e distribuição entre entidades ligadas aa ela, como, por exemplo, a Fiep. Conforme previamente estabelecido, estas entidades ficavam responsáveis por firmar os contratos.

Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes