Cultura

O suicídio é bom remédio? - Por Francisco Airton

Acabo de ler e, ainda experimento surpresa, o mais novo livro do escritor, advogado e amigo, José Caitano de Oliveira. O novo trabalho nos chega pela editora Biblioteca 24horas e Caitano experimenta uma narrativa diferenciada para um tema – até certo ponto – ainda perturbador, por se tratar de um mal silencioso (a depressão) que chega a tirar a vida de uma pessoa por hora no Brasil! O autor nos brinda com uma leitura fácil e nos prende em sua narrativa. O suicídio aqui abordado, a princípio nos choca logo pela capa, propositadamente montada em tom azul fechado e recortado pelos galhos de uma árvore de copa pequena ladeada por uma lua alaranjada que mais parece única testemunha dos acontecimentos.

Acabo de ler e, ainda experimento surpresa, o mais novo livro do escritor, advogado e amigo, José Caitano de Oliveira. O novo trabalho nos chega pela editora Biblioteca 24horas e Caitano experimenta uma narrativa diferenciada para um tema – até certo ponto – ainda perturbador, por se tratar de um mal silencioso (a depressão) que chega a tirar a vida de uma pessoa por hora no Brasil! O autor nos brinda com uma leitura fácil e nos prende em sua narrativa. O suicídio aqui abordado, a princípio nos choca logo pela capa, propositadamente montada em tom azul fechado e recortado pelos galhos de uma árvore de copa pequena ladeada por uma lua alaranjada que mais parece única testemunha dos acontecimentos.

Mas é o título quem pode impactar um pouco mais aos muitos que possam ter a curiosidade de entender o que quis dizer o autor ao afirmar, ao invés de indagar, ao intitular a sua obra! Afinal, o suicídio é bom remédio? Foi também impelido por essa curiosidade que passei a devorar cada página, cada capítulo e quando menos esperei, estava refletindo e até discutindo e compartilhando com pessoas ao meu redor o que acabava de ler!

O Sr. Silêncio que acompanha cada um de nós, consegue nos falar tão alto, ás vezes, que sacode – quase fisicamente – os nossos ombros e nos questiona, apesar de nos deixar decidir livremente o caminho a seguir!

O livro nos leva a refletir, ainda, no que cada um de nós poderá fazer ao sentir a necessidade de alguém mais próximo, ou não, de um ombro amigo, uma palavra de conforto e de um acompanhamento um pouco mais de perto. A leitura é boa o bastante para fazer pensar sobre o assunto, mas o suicídio jamais poderá ser um bom remédio!

Fonte: Francisco Airton
Créditos: Polêmica Paraíba