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Nilvan começa contagem regressiva para disputar prefeitura da Capital - Por Nonato Guedes

Âncora do programa “Correio Debate”, na rádio 98 FM, do Sistema Correio de Comunicação, e igualmente apresentador na televisão, o comunicador Nilvan Ferreira do Nascimento, natural de Cajazeiras, deflagrou hoje a contagem regressiva para se afastar da atuação profissional na imprensa e se envolver na atividade política como pré-candidato do MDB a prefeito de João Pessoa.

Âncora do programa “Correio Debate”, na rádio 98 FM, do Sistema Correio de Comunicação, e igualmente apresentador na televisão, o comunicador Nilvan Ferreira do Nascimento, natural de Cajazeiras, deflagrou hoje a contagem regressiva para se afastar da atuação profissional na imprensa e se envolver na atividade política como pré-candidato do MDB a prefeito de João Pessoa. Ele informou a ouvintes e telespectadores que esta é a última semana em que comanda programas jornalísticos, cumprindo o prazo legal de desincompatibilização de funções públicas para poder participar da disputa eleitoral. Até sexta-feira, com intervalos decorrentes do feriado junino, ele estará em evidência no ofício que exerce e, na sequência, mergulhará na campanha eleitoral.

Nilvan foi lançado pré-candidato do MDB à sucessão do prefeito Luciano Cartaxo (PV) pelo senador José Maranhão, presidente do diretório regional, que o considerou um quadro valoroso para concorrer ao executivo pessoense, inclusive por ter domínio e conhecimento dos problemas mais urgentes da população, graças ao contato permanente desenvolvido em programas de rádio e TV, em sistema de interação, com habitantes da Grande João Pessoa. Os programas de debates mediados por Nilvan, incluindo entrevistas de repercussão, quer no Sistema Correio, quer no Sistema Arapuan, serviram como espécie de tribuna para a formulação de pleitos e denúncias sobre falhas e omissões do poder público. O radialista afirmou hoje ao meio dia que está “pausando” um ciclo e que vai em busca de “novos sonhos”, que, segundo ele, são coerentes com sua proposta jornalística de servir ao povo. Agradeceu o apoio recebido da direção da empresa, dos colegas de locução e dos funcionários mais humildes, e disse estar pronto para o novo desafio.

Na contagem regressiva da despedida, Nilvan anunciou pelo menos o nome de um substituto seu na TV Correio – o apresentador Bruno Sakaue, que começou a militar na Paraíba pela TV Cabo Branco, juntamente com Patrícia Rocha, migrando depois para a TV Arapuan, da qual se desligou por divergências com a direção quanto à redução de salários para permanecer na empresa. Na rádio 98 FM, Nilvan faz dobradinha com Victor Paiva, que passou a atuar na Paraíba depois de residir por um tempo em Brasília. Nilvan Ferreira, cuja inspiração profissional veio do pai, dono de um Serviço de Alto Falante e Difusora na cidade de Cajazeiras, é um opositor declarado do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), a quem acusa de tê-lo perseguido quando esteve à frente da administração estadual. “Mesmo sofrendo todo tipo de perseguição, consegui sobreviver com dignidade e de cabeça erguida porque não ando com tornozeleira eletrônica nem fui apontado como chefe de organização criminosa”, pontuou Ferreira, numa analogia com sanções imputadas ao ex-gestor socialista.

Concorrendo pelo MDB, Nilvan terá pela frente o desafio de soerguer uma legenda que já foi bastante forte em João Pessoa e em outros centros urbanos médios do Estado mas que tem passado por um processo de esvaziamento e de defecções de quadros. O radialista pretende dar ênfase na plataforma como candidato à discussão dos problemas pendentes da Capital, bem como ao oferecimento de soluções para as demandas urgentes que são reivindicadas. Trata-se da sua primeira incursão pela atividade política na condição de postulante. Ele repete o caminho seguido por outros comunicadores, oriundos do próprio Sistema “Correio”, como Jota Júnior, que chegou a se eleger prefeito de Bayeux, na região metropolitana, derrotando velhas oligarquias daquela cidade. A movimentação de Nilvan demonstra que, mesmo com as limitações impostas à campanha pela pandemia do coronavírus, o páreo sucessório atrai pretendentes em centros grandes, médios e pequenos. Não há sinalização, ainda, sobre possível candidato a vice na chapa de Nilvan Ferreira.

Fonte: Os Guedes
Créditos: Nonato Guedes