É frouxidão de arrepia

DESVIO DE CONDUTA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA: O que vem ocorrendo ali é lastimável e desmerece a rica história do Poder

O que vem ocorrendo na gestão do Tribunal de Justiça do Estado atualmente é um desregramentos de conduta lastimável, que quebra as expectativas dos jurisdicionados e de toda a sociedade. São fatos e mais fatos em série que desmerecem a boa fama e a rica história do Poder Judiciário na Paraíba.

V I D E N T E C E G O – DE QUEM É A CULPA PELA DESMORALIZAÇÃO DE AUTORIDADES NA PARAÍBA ? PENSE.

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Por Gilvan Freire

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A Operação Lava jato, é rigorosamente certo, levantou o tapete que encobria a imensa sujeira acumulada ao longo dos últimos anos na vida pública do país. Nunca se soube antes que tanta gente aparentemente insuspeita fosse mais do que suspeita.

De suspeito a criminoso não escapou quase ninguem, apenas alguns ainda não foram revelado pelas investigações à opinião pública. E de insuspeito a suspeito há milhares pelo Brasil afora, de modo generalizado os que administram recursos financeiros do Erário.

A malversação de dinheiro público tomou proporções apocalípticas, degenerou a moralidade social e deformou a personalidade dos dirigentes e das autoridades encarregados de impor freios às desonestidades. Ninguem se julga mais no dever de ser decente para preservar a sua própria honorabilidade ou para educar pelo bom exemplo. Ou para manter a dignidade do cargo público que ocupa.

O que vem ocorrendo na gestão do Tribunal de Justiça do Estado atualmente é um desregramentos de conduta lastimável, que quebra as expectativas dos jurisdicionados e de toda a sociedade. São fatos e mais fatos em série que desmerecem a boa fama e a rica história do Poder Judiciário na Paraíba.

Tempos do pode tudo e nada é proibido fazer, inclusive da parte de quem se obriga a não permitir tudo. É uma frouxidão espantosa que arrepia. Os próprios servidores da instituição se levantam contra apenas parte dos desvios de conduta , mas o presidenta e a Corte silenciam. Há ali muita gente boa em desacordo, mas nada diz. E esse silêncio vira consentimento mortal para o que resta da moralidade moribunda.

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Créditos: Gilvan Freire