crime de corrupção

Operação Backfire: Corpo de Bombeiros abre inquérito policial e afasta coronel José Carlos de Souza

O coronel Marcelo Araújo comandante do Corpo de Bombeiros da Paraíba, determinou a abertura de um inquérito militar para apurar os fatos investigados pelo MPPB, que deflagrou na manhã desta sexta=feira (23), a Operação Backfire, contra a prática de crime de corrupção na Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado.

Em entrevista ao Portal ClikPB, o comandante disse que determinou o afastamento do coronel José Carlos de Souza Nóbrega, acusado de cobrar propina para emissão de laudos contra incêndio.

“Nós vamos fazer a nossa investigação interna, nós vamos afastar o oficial de qualquer tipo de atividade do Corpo de Bombeiros, e está sendo aberto um inquérito que vai ter um prazo de 40 dias para dar uma solução. Durante o período de investigação, ele está afastado”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros.

A ação, nesta manhã, foi executada pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) e pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), órgãos do MPPB.

Além do coronel Nóbrega, também foi alvo da investigação o engenheiro civil e empresário Diego da Silva Castro, proprietário da DC Engenharia. O coronel acabou sendo preso por porte ilegal de arma. No apartamento dele, localizado no bairro do Altiplano, também foram apreendidos R$ 17 mil em dinheiro.

Porém o coronel Nóbrega pagou fiança e não chegou a ficar preso. Ele foi levado para a delegacia para ser autuado em função de ter sido encontrado a arma em sua casa. Mas não havia mandado de prisão, apenas mandado de busca e apreensão.

De acordo com o coronel Marcelo Araújo, comandante do Corpo de Bombeiros, o coronel Nóbrega, alvo da investigação, foi diretor da Diretoria de Atividades Técnicas entre 2013 e 2018, período que está sendo alvo da investigação.

Os promotores de Justiça investigam indícios de confecção e liberação fraudulenta e ilegal de laudos e projetos de combate a pânico e incêndio, exigidos para autorização de funcionamento de comércio e outras atividades. Para isso, os envolvidos estariam recebendo entre R$ 200 e R$ 20 mil. Ainda de acordo com a investigação, há indícios de participação de empresas e pessoas ligadas à construção civil.

Foram realizadas ainda,  buscas e apreensões nas residências de dois investigados, também na Diretoria de Atividades Técnicas e no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, com o objetivo de apreender documentos que subsidiem a investigação.

O comandante do Corpo de Bombeiros informou que o prazo para concluir o inquérito policial militar é de 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20 dias.

Confira a nota 

OPERAÇÃO BACKFIRE: Empresário e Coronel do Corpo de Bombeiros são alvos de Operação na Capital

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba