investigação

Mulher é suspeita de matar vizinho com injeção 'tóxica' para roubar carro e mais de R$ 100 mil

A Polícia Civil do Rio está à procura de Fernanda Gonçalves de Carvalho Donato, 34, suspeita de matar um vizinho aposentado com uma injeção contendo uma substância tóxica, não identificada, e roubar quase R$ 104 mil em bens da vítima.

A Polícia Civil do Rio está à procura de Fernanda Gonçalves de Carvalho Donato, 34, suspeita de matar um vizinho aposentado com uma injeção contendo uma substância tóxica, não identificada, e roubar quase R$ 104 mil em bens da vítima. O crime ocorreu em dezembro do ano passado, no apartamento do aposentado Carlos Jorge Rodrigues Jaber, 65, no Cachambi, bairro da zona norte do Rio. Segundo a polícia, inicialmente, o caso aparentava uma morte em decorrência de infarto, sem assistência médica. No entanto, após dois meses de investigação, o delegado Deoclécio Assis, titular da Delegacia do Méier, solicitou a prisão da suspeita – que já foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

O Portal dos Procurados divulgou na noite de ontem um cartaz com a foto de Fernanda, pedindo informações que ajudem a localizar a suspeita que teve a prisão preventiva decretada no começo do mês. Ela já é considerada foragida.

As investigações De acordo com as investigações, Fernanda se aproximou de Jorge após ele ficar viúvo. Na madrugada do dia 29, ela esteve no apartamento do analista judiciário, a convite dele, e o matou com uma injeção que o levou a óbito por edema pulmonar e infarto agudo do miocárdio. Após o crime, a mulher roubou duas televisões, mil euros em espécie e o carro de luxo da vítima que estava na garagem.

Pelas câmeras de segurança, a Polícia Civil do Rio comprovou a presença da mulher no imóvel. Fernanda aparece nas imagens usando uma blusa branca larga e máscara cirúrgica. A filmagem ainda mostra a suspeita entrando no carro da vítima. O veículo foi vendido na região dos Lagos do RJ, informou o delegado Deoclécio Assis, ao UOL.

A denunciada tentou ocultar sua identidade das câmeras de segurança, mas após análise e acompanhamento das redes sociais, foi possível identificar até mesmo a venda do veículo roubado da vítima, com a posterior recuperação do mesmo em outro município e devolução aos herdeiros.

Ao longo da investigação, a polícia diz que descobriu ainda que Fernanda estava coagindo testemunhas para ocultar sua participação no crime. Ela fazia falsas insinuações de parentesco com contraventores e ameaçava as pessoas de morte.

Fernanda responde pelos crimes de latrocínio e coação no curso do processo. A suspeita tem histórico criminal iniciado em 2006 com a prática de diversos crimes de estelionato, furto e apropriação indébita — crimes determinantes para que fosse decretada a prisão preventiva, conforme destacado pela 36ª Vara Criminal do Rio. “(…) A acusada ostenta em sua folha de antecedentes criminais várias anotações criminais pretéritas, revelando seus maus antecedentes, sendo assim patente o comprometimento da ordem pública”, diz a decisão.

Antes da prisão ser decretada, a suspeita chegou a prestar depoimento e negou todos os fatos apontados em seu desfavor, cita a decisão.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: uol