5 meses do crime

LEI KELTON MARQUES: familiares do motoboy pedem apoio a Aguinaldo Ribeiro pelo fim de impunidade - VEJA VÍDEO

 

Familiares do motoboy Kelton Kelton Marques, morto após ser atingido por um carro em alta velocidade, no Retão de Manaíra, em 11 de setembro de 2021, convidaram o deputado federal Aguinaldo Ribeiro à casa onde o entregador morava, na cidade de Santa Rita, para solicitar, pessoalmente, o apoio do parlamentar na luta pelo fim da impunidade. Há quase cinco meses, a família busca por justiça, cobrando a prisão do principal suspeito do crime, mas ele segue foragido.

“Pedimos ajuda do deputado, para que ele nos ajude neste momento. Ele tem projetos de trânsito e já é uma ajuda imensa! Esperamos que dê certo. E que o assassino seja preso. Que ele pague pelo crime que cometeu”, desabafou Tatiane Andrade, esposa de Kelton Marques, que ao lado do pai do motoboy, Jailson Sousa, recepcionou e conversou com Aguinaldo.

Engajado no caso, prontamente o deputado se colocou à disposição para auxiliar a família com seu trabalho parlamentar e engajamento no caso. “Podem contar comigo! Quando eu vi, o caso de Kelton logo me chamou a atenção, pois desde 2012 a gente faz esse trabalho em busca de segurança no trânsito. E certamente, esse caso sensibilizou a todos nós. Agora é trabalhar para ajudar no que for possível”, garantiu Aguinaldo, mantendo seu compromisso, como tem sido desde os primeiros dias após a colisão, quando apresentou o projeto de lei Kelton Marques, no Congresso Nacional, para responsabilizar civilmente o motorista que causar acidente sob efeito de álcool e outras drogas.

No encontro, o pai e a esposa de Kelton, confiantes no trabalho do deputado, pediram auxílio para cobrar às autoridades competentes mais agilidade nas investigações, com a localização do principal suspeito da morte, que teve sua prisão preventiva decretada após a colisão. “A gente sofre e até hoje sente essa dor. Dói mais com a impunidade. A gente luta pedindo justiça. Sei que não vai trazer o meu marido de volta, mas sabemos que assim justiça será feita”, relatou a esposa de Kelton.

A família teme ainda que, com o passar do tempo, diminua a repercussão do caso na sociedade, o que eles acreditam que poderia dificultar a prisão. “Vai fazer cinco meses e, aos poucos, vai caindo no esquecimento. No início as pessoas falavam muito. Com esse seu apoio, divulgando nas suas redes sociais e na imprensa, vai trazer de volta o assunto e fazer com que a polícia procure novamente”, disse Tatiane.

Após ouvir os familiares, Aguinaldo garantiu estar empenhado em trabalhar para contribuir com apelos da família e, consequentemente, com um trânsito mais seguro. “Vamos procurar contribuir tanto do ponto de vista dos poderes públicos competentes, como também fazer com que a sociedade possa tomar conhecimento disso. Chegando no meu gabinete já vou tomar essas medidas”, assegurou o deputado, destacando ainda ter confiança no trabalho da polícia para a resolução do caso.

Lei Kelton Marques

Após a morte de Kelton, Aguinaldo propôs o projeto de lei 3125/21, que leva o nome do motoboy, e prevê que seja responsabilizado civilmente o motorista que provocar acidente com dolo ou culpa e que esteja sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que altere a capacidade de discernimento.

A proposta busca ainda que o responsável pela colisão também seja obrigado a arcar com os danos morais e materiais provocados à vítima ou à família dela, podendo estabelecer o pagamento de pensão vitalícia caso a vítima seja provedora do sustento familiar e adquira, por conta do acidente, imobilidade permanente.

Atualmente, o projeto de lei está aguardando o parecer do Relator, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).

Enquete

A população pode participar de uma enquete da Câmara Federal sobre a Lei Kelton Marques. O objetivo, segundo a Câmara dos Deputados, é que a enquete possa servir como um termômetro para os parlamentares, indicando a relevância que o público tem aplicado ao tema, assim como, o resultado deve ficar disponível aos deputados, por meio de relatórios específicos de participação popular.

Para participar e registrar sua opinião sobre o tema, o interessado pode clicar aqui.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba