crime no rio de janeiro

Itamaraty pede à Rússia extradição de suspeito de ataque ao Porta dos Fundos

O Brasil mantém acordo de extradição com a Rússia, onde o suspeito está, desde 2007. O pedido de extradição precisa ser feito pelo Ministério da Justiça

O Itamaraty confirmou nesta terça-feira (7) que iniciou os trâmites para o pedido de extradição de Eduardo Fauzi, um dos suspeitos de participar do ataque à produtora Porta dos Fundos, no Rio de Janeiro.

A confirmação foi feita à Globonews por uma fonte graduada do Ministério das Relações Exteriores. As conversas entre representantes do governo brasileiro e da Rússia, onde o suspeito está, começaram nesta semana, segundo a fonte.

O Brasil mantém acordo de extradição com a Rússia, onde o suspeito está, desde 2007. O pedido de extradição precisa ser feito pelo Ministério da Justiça.

No caso de Fauzi, a Justiça do Rio de Janeiro comunica o Itamaraty, que faz um primeiro contato com autoridades da Rússia. A partir da resposta do Itamaraty, o Ministério da Justiça faz o pedido formal de extradição.

Questionado sobre o pedido de extradição, a Justiça informou ainda não ter recebido pedido formal do Itamaraty até a última atualização desta reportagem.

Fauzi está em Moscou, na casa da namorada, para onde foi dias depois do ataque. Ele é considerado foragido desde o dia 31 de dezembro, quando a Polícia Civil do Rio realizou uma operação para prendê-lo.

De acordo com a embaixada do Brasil em Moscou, em razão das comemorações do natal ortodoxo, o governo russo e as embaixadas, incluindo a brasileira, funcionam em regime de plantão. Até o momento, não chegou até a embaixada documento algum sobre o caso.

O suspeito é economista e empresário e foi expulso nesta segunda-feira (6) do PSL, legenda à qual era filiado desde outubro de 2001.

A produtora responsável pela criação dos programas Porta dos Fundos foi alvo de um ataque na madrugada do dia 24 de dezembro, no Rio de Janeiro.

Segundo a assessoria de imprensa do grupo, dois coquetéis molotov foram jogados na fachada do imóvel.

Fonte: G1
Créditos: G1