Primeiro-ministro britânico

Boris Johnson deixa a UTI e agradece ao serviço público de saúde: 'Eles salvaram minha vida' - VEJA VÍDEO

Primeiro-ministro britânico agradeceu ao serviço público de saúde e disse que os profissionais salvaram sua vida

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, hospitalizado há uma semana com Covid-19, deixou o hospital neste domingo (12). Ele não vai voltar ao trabalho imediatamente e permanecerá em casa, se recuperando.

O balanço da universidade americana Johns Hopkins até as 9h50 deste domingo aponta que o Reino Unido tem 79,8 mil casos confirmados e 9,8 mil mortes devido à pandemia.

Johnson, 55 anos, foi levado ao hospital St. Thomas, em Londres, no domingo (5). Dez dias antes, ele havia testado positivo para o Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Ele passou três noites em terapia intensiva (UTI) antes de retornar a uma ala de cuidados na quinta-feira (9).

“Por indicação de sua equipe médica, o primeiro-ministro não retornará imediatamente ao trabalho. Ele deseja agradecer a todos em St Thomas ‘pelo brilhante atendimento que recebeu”, afirma a rede de notícias britânica BBC.
“Todos os seus pensamentos estão com os afetados por esta doença”, acrescentou o comunicado.

Agradecimento ao serviço público de saúde

Segundo a agência France Presse, ele agradeceu ao serviço público de saúde, o NHS, por ter salvado “sua vida”. “Nunca agradecerei o suficiente”, afirmou. “Devo a eles minha vida”, disse Johnson, em sua primeira declaração oficial.

O agradecimento público de Johnson ocorre em um momento em que aumenta o descontentamento entre os profissionais da saúde, denunciando a falta de equipamentos de proteção, segundo a France Presse.

A Associação Real de Enfermeiros (RCN), o maior sindicato do setor, aconselhou seus membros a se recusarem a trabalhar “como último recurso” no caso de uma grave falta de equipamentos de proteção.

Críticas

Enquanto a epidemia já causava milhares de mortes no sul da Europa, no início de março, Johnson ainda menosprezava a gravidade do coronavírus.

Ele visitou doentes hospitalizados e distribuiu apertos de mão, dizendo que não tinha medo de contrair a doença.
Depois, quando viu o caos nos hospitais italianos e espanhóis, repletos de doentes, tomou medidas de distanciamento social no Reino Unido, mas a epidemia já tinha se espalhado no país.

https://twitter.com/BorisJohnson/status/1249336590482243585

Fonte: G1
Créditos: G1