não são bem-vindos

Austrália proíbe entrada de condenados por violência doméstica

Os visitantes condenados por violência conjugal ou contra crianças serão expulsos ou proibidos de entrar na Austrália. O anúncio foi feito neste domingo (3) pelo ministro australiano da Imigração, David Coleman.

Os visitantes condenados por violência conjugal ou contra crianças serão expulsos ou proibidos de entrar na Austrália. O anúncio foi feito no domingo (3) pelo ministro australiano da Imigração, David Coleman.

O governo australiano quer mostrar que o país está intensificando sua luta contra os delinquentes estrangeiros. A nova lei entrou em vigor na última quinta-feira (28) e se baseia na legislação existente. Atualmente, pessoas condenadas a pelo menos um ano de prisão não podem entrar no país.

“A Austrália não tolera os autores de violência doméstica”, afirmou Coleman em um comunicado. “Se você foi condenado por ter cometido um crime contra a mulher ou uma criança, você não é bem-vindo neste país”, sublinhou, acrescentando que não existirá uma “pena mínima aceitável”.

País já recusou visto para rapper

O governo australiano já recusou um visto para o rapper americano Chris Brown, condenado por ter agredido, em 2009, a cantora pop Rihanna, e ao lutador de boxe Floyd Mayweather, indiciado e condenado diversas vezes por violência conjugal.

Em 2015, o governo anunciou um investimento de € 63 milhões para lutar contra o problema. Uma pesquisa mostrou que um a cada quatro jovens australianos considera “aceitável” bater em sua namorada depois de ter bebido.

No mesmo ano, 63 mulheres foram mortas pelo marido ou pessoas próximas. O premiê Malcom Turnbull, que deixou o cargo no ano passado e foi substituído por Scott Morrison, fez do tema uma das prioridades de seu mandato.

Em fevereiro, o novo governo anunciou mais recursos para investir em programas para ajudar mulheres e crianças vítimas de violência doméstica. Um deles visa permitir que as pessoas possam continuar morando em suas casas, sob proteção.

“Nosso governo está engajado no combate contra esse tipo de violência. Isso deve parar”, declarou.

Fonte: G1
Créditos: G1