Quarta onda

Após recorde de casos, militares alemães vão transferir pacientes com Covid-19

Será a 1ª vez que a Força Aérea alemã irá usar as "unidades de terapia intensiva voadoras" durante a pandemia

A Alemanha divulgou, nesta sexta-feira (26), um novo recorde de mais de 76 mil infecções por Covid-19 em um dia. Agora, a força aérea do país se prepara, pela primeira vez durante a pandemia, para transportar pacientes gravemente enfermos para outras partes do país a fim de aliviar hospitais em dificuldades.

No dia anterior, a Alemanha havia ultrapassado 100 mil mortes relacionadas a Covid-19, em meio a alertas de hospitais, principalmente no sul e no leste do país, de que suas unidades de terapia intensiva (UTI’s) estão chegando à capacidade máxima.

Mais tarde nesta sexta-feira, a Força Aérea alemã vai transportar pacientes com Covid-19 gravemente enfermos da cidade de Memmingen, no sul, para Muenster, perto de Osnabrueck, no norte, para socorrer as clínicas no sul, disse uma fonte de segurança à Reuters.

É a primeira vez que a Força Aérea usa as chamadas “unidades de terapia intensiva voadoras”, aviões com até seis leitos de UTI, para transferir pacientes com Covid-19 dentro da Alemanha.

Nova variante acende alerta

Além disso, Berlim também declarará, nesta sexta, a África do Sul como uma área de ocorrência do vírus após a detecção de uma nova variante da Covid-19, disse uma fonte do ministério da Saúde alemão.

A decisão, que entrará em vigor na sexta-feira à noite, significará que as companhias aéreas poderão voar apenas com alemães da África do Sul para a Alemanha, de acordo com a fonte. Os alemães que retornarem, mesmo os vacinados, terão que passar 14 dias em quarentena.

“Esta variante recém-descoberta nos preocupa. É por isso que estamos agindo proativamente e cedo por aqui”, disse o ministro da Saúde, Jens Spahn. “A última coisa de que precisamos agora é a introdução de uma nova variante que cause ainda mais problemas”.

A variante, chamada B.1.1.529, tem uma “constelação muito incomum” de mutações e podem ajudar a evadir a resposta imune do corpo e torná-lo mais transmissível, dizem cientistas sul-africanos.

Fonte: Polêmica Paraíba om Reuters e CNN
Créditos: Polêmica Paraíba