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Família de Daniel pede que parem de compartilhar fotos do jogador morto

O resultado de tamanha violência está circulando nas redes sociais e no WhatsApp em forma de fotos que já chegaram aos familiares do meia.

A mãe do jogador Daniel entrou em choque ao saber a barbárie a qual o filho foi submetido. Agora o resultado de tamanha violência está circulando nas redes sociais e no WhatsApp em forma de fotos que já chegaram aos familiares do meia. Há duas imagens sendo compartilhadas que mostram o atleta depois de ter o pênis arrancado e com um ferimento imenso na parte de trás do pescoço.

A exposição pública da barbárie incomodou parentes e amigos que ainda lidam com o choque pelo assassinato brutal do jogador de 24 anos. Guilherme Pannain, assessor do atleta, pediu, em nome da família, que as pessoas parem de repassar este material.

“Eu conversei com alguns familiares. As fotos, como coisa ruim, se espalharam rápido. Elas já chegaram até a família. Na verdade, já se espalharam por vários locais. A gente tá pedindo o não-compartilhamento”, suplicou.

O assessor do jogador reiterou que as pessoas repitam a atitude que ele teve ao receber as imagens. “Eu particularmente recebi, não tive coragem de ver. Apaguei do meu celular sem abrir e pedi para as pessoas que me mandaram que parem de repassar. Pode reforçar isso (aos leitores), de não-compartilhamento por respeito com a dor da família. É uma situação bem chata”, lamentou.

A solicitação de não compartilhar as fotos foi incluída na nota que o assessor emitiu no começo da noite desta terça-feira ao comunicar que o corpo de Daniel foi liberado. As imagens estão circulando por diversas redes sociais como WhatsApp, pelo menos, desde segunda-feira. Há até pessoas que publicaram no Twitter exibindo o próprio nome.

Grupos no Facebook, que servem somente para compartilhar fotos de pessoas mortas, pediram as imagens. Um post teve 69 comentários e entre eles houve quem anexasse as imagens com o corpo do atleta morto no último fim de semana.

Morte violenta

O passe do meia Daniel era do São Paulo e estava emprestado ao São Bento (SP). Ele foi encontrado morto em um matagal em São José dos Pinhais (PR), cidade de região metropolitana de Curitiba. O crime ocorreu no sábado e o atleta teve o pênis arrancado e tinha graves ferimentos no pescoço.

Daniel estava com 24 anos e foi revelado pelo Cruzeiro. Depois de atuar com destaque pelo Botafogo, acabou vendido ao São Paulo. O meia chegou com uma lesão no ligamento do joelho direito e demorou a estrear pelo clube do Morumbi, que representava o auge da carreira até então.

As contusões prejudicaram a carreira e ele foi emprestado ao Coritiba. Na sequência, passou pela Ponte Preta, onde não emplacou, e agora estava no São Bento.
A Polícia Civil do Paraná, que declarou em nota estar com as investigações “avançadas”, não divulgou mais informações sobre o caso.

Fonte: UOL
Créditos: UOL