Diretor da Mclaren define explosão do motor de Alonso durante Indy 500 como doloroso, mas previsível

Diretor executivo da McLaren, Zak Brown foi um dos grandes entusiastas para Fernando Alonso participar das 500 Milhas de Indianápolis. O espanhol teve uma atuação marcante, chegando a liderar a tradicional, mas o motor Honda de sua Andretti o deixou na mão, algo que já tem acontecido constantemente na Fórmula 1.

Por isso, o dirigente definiu como “doloroso, mas não surpreendente” o abandono do bicampeão da F-1.

“Evaporou-se em uma nuvem de fumaça, algo que vemos com muita frequência. Uma lástima por Fernando, por todos da McLaren e pela equipe Andretti”, disse Zak Brown ao site da revista Autosport.

“Tivemos um par de anos muito dolorosos, e isso formava parte de um plano para voltar aos bons resultados. Uma nova decepção, como as anteriores, é algo doloroso, mas não surpreendente”, disse, resignado.

Alonso foi forçado a deixar a Indy 500 restando 21 voltas para o final, quando estava na sétima colocação e na briga pela vitória. No entanto, o diretor executivo da McLaren revelou que o piloto já havia reportado problemas no carro.

“Ele mencionou algo no meio da corrida, ele pensava que algo não ia bem, e isso nos preocupou, mas seu ritmo de corrida parecia bom. Tinha conseguido um grande controle do carro, por isso não nos estranharia que o que ele sentiu naquele momento fosse o que logo nos deixou de fora da prova, mas não sabemos com exatidão”.

Questionado se acreditava que Fernando Alonso poderia ganhar as 500 Milhas – Takuma Sato ficou com a vitória -, Zak Brown afirmou: “Creio que ficaria próximo. À vista de como terminou a prova e de onde estava, agora é fácil falar se poderia ou deveria ter ganhado, mas acredito que teria estado ali”.

Fonte: ESPN