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Parada Gay de SP traz olhar sobre voto consciente e inclusão

A organização ainda teve que desmentir ao longo da semana falsos boatos nas redes sociais que indicavam o cancelamento da Parada.

De olho nas eleições, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, considerada a maior do mundo, pode ser um pouco menor neste domingo (3), se comparada a anos anteriores. A paralisação dos caminhoneiros afetou o plano de muitos turistas. Mas, segundo os organizadores, vazia a Parada não estará.

Até a quarta-feira (30) ainda era dúvida a própria chegada a São Paulo dos 18 trios elétricos que conduzem o desfile e por onde devem passar Pablo Vittar, Preta Gil e April Carrión (do programa de TV RuPaul’s Drag Race), entre outras atrações. Veículos que saíram de outros estados acabaram presos nos bloqueios.

Mas deu tempo para deixar tudo pronto para este domingo, segundo a ONG que organiza o desfile. A Parada começa às 10h em frente ao vão livre do Masp e segue a partir das 12h pela avenida da Consolação. O último trio deve chegar às 18h à Consolação.

“Seria complicado se o movimento dos caminhoneiros durasse mais um pouco. Existe a possibilidade de ter menos gente do que no ano passado, mas, ainda assim, esperamos muita gente”, diz Nelson Matias Pereira, 51, do conselho de sócios fundadores da ONG Associação da Parada do Orgulho ​LGBT, que promove o evento na cidade de São Paulo.

A organização ainda teve que desmentir ao longo da semana falsos boatos nas redes sociais que indicavam o cancelamento da Parada.

A administradora mineira Laura Fraga, 28, já havia desistido da viagem na terça-feira (29). “A empresa de ônibus nem estava vendendo passagem, só consegui de última hora”, diz ela, que vive em Itajubá. É a terceira vez que ela comparece à Parada.

Fonte: UOL
Créditos: UOL