Parada da resistência

Parada do orgulho LGBTI movimenta orla de Copacabana

Seis trios elétricos estão posicionados na Avenida Atlântica desde o começo da manhã. Sem apoio da Prefeitura do Rio, evento quase foi cancelado.

Seis trios elétricos estão posicionados na Avenida Atlântica desde o começo da manhã. Sem apoio da Prefeitura do Rio, evento quase foi cancelado.

Com cerca de um mês de atraso, sem apoio da prefeitura, a Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, se prepara para receber, na tarde deste domingo (19), a 22ª Parada do Orgulho LGBTI. Desde o começo da manhã, seis trios elétricos estão estacionados na Avenida Atlântica, próximo ao Forte, para dar início à festa, prevista para começar às 16h. Ao meio dia, já era intensa a movimentação do público à espera do evento.

De acordo com os organizadores, o desfile só vai acontecer porque as celebridades que vão animar a festa abriram mãos de seus cachês e empresas privadas, como a Uber e a Ambev, decidiram patrociná-lo.
Organizada pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI, a Parada Gay do Rio é uma das maiores do país. Neste ano, além de defender diversidade sexual e a liberdade de gênero, o evento abraça também a luta política.

O movimento LGBT vem sofrendo uma pressão com um governo fundamentalista na cidade do Rio de Janeiro, que atua para enfraquecer o que foi conquistado de direitos até agora”, declaram os organizadores, que nomearam o evento deste ano como “Parada da Resistência”.
Neste contexto, o tema desta 22ª Parada LGBTI é “Resistindo à LGBTIfobia, fundamentalismo, todas as formas de opressão e em defesa do Rio”.
Os artistas que farão shows durante o evento são Lorena Simpson, Yann, Sara e Nina, Leila Maria, Cariúcha, Candybloco, DJ Paulo Pringles, Bloco Exagerados, além da cantora Preta Gil.

Fonte: G1
Créditos: G1