Pai mata filha de 2 meses a socos e é preso durante velório: 'Ela não parava de chorar'

Bebê levou socos na cabeça e teve traumatismo craniano. De acordo com a polícia, o pai não demonstrou sinais de remorso

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Um homem foi preso por suspeita de matar a filha de dois meses no bairro Vista Alegre, em Barra Mansa, no Sul Fluminense. Giovane Lucas da Silva, de 27 anos, estava no velório da menina, no Cemitério Municipal, quando a prisão ocorreu. O crime foi descoberto depois que uma enfermeira desconfiou do homem e denunciou o caso à polícia.

Giovane confessou que matou a menina com três socos na cabeça. De acordo com a polícia, a afirmação ocorreu depois de ele contar seis versões diferentes para a morte da criança. Segundo o delegado adjunto da da 90ª DP (Barra Mansa), Michel Floroschk, Giovane foi indiferente e não deixou transparecer nenhum remorso pela morte da filha.

Segundo o acusado, o crime ocorreu quando a mãe deixou a casa onde moram para ir à uma igreja e pediu que ele tomasse conta da filha. O homem relatou que ficou nervoso, pois apesar de a mulher ter deixado uma mamadeira, a bebê não parava de chorar.

O homem ainda tentou esconder que tinha matado a menina dizendo que ela estava passando mal. Ele levou a filha para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas a menina já chegou morta ao local. A enfermeira que prestou socorro desconfiou do caso, alertou o legista sobre possíveis maus tratos e denunciou à polícia.

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Volta Redonda, a menina morreu por traumatismo craniano. Giovane foi indicaido por homicídio doloso qualificado, por motivo fútil e incapacidade de reação da vítima. Ele será encaminhado para o Comlexo Penitenciário de Gericinó, no Rio.

IG