OAB - Advogado detona: "Caius Marcellus é um contorcionista de seu próprio caráter e sempre dissimulou apoio a Paulo Maia"

Contraditoriamente, fala em descompromisso, quando poucos dias antes disse que estaria com Paulo “incondicionalmente, independentemente de cargos.” Por fim, Alexandre lamentou que ele, nesta campanha, sempre tenha estado a serviço da situação. E concluiu: “a pecha de traidor lhe cai muito bem diante dos movimentos contorcionistas de seu caráter".

CAIUS

A poucos dias das eleições da OAB-PB, o advogado Alexandre Nunes, com atuação na Região do Alto Sertão do estado, revelou fatos até então desconhecidos dos advogados paraibanos. Segundo ele, o advogado Caius Marcellus simulava apoio a candidatura de Paulo Maia, mas, lamentavelmente, sempre esteve a serviço da situação.

Ele informou que, em julho deste ano, Caius esteve em Patos, quando revelou a muitos sua face traiçoeira. Dizia que tinha acertado com Paulo, mas não se sentia à vontade porque Frederico é que detinha estrutura de campanha. E, de repente, passou a tentar convencer os advogados a apoiarem a candidatura de Carlos Frederico, esquecendo-se que inicialmente informara que tinha declarado que estava com a oposição.

E foi direto, quando passou a expor sua estratégia de dominar a OAB/PB, caso a situação se sagrasse vencedora no pleito, revelando que se aproveitaria da fraqueza de Odon, e logo tomaria conta do Poder, convidando Alexandre para participar “desse plano”. Alexandre, porém, lembrou conversas com Caius, por meio do whatzap, os quais seguem abaixo transcritos:

23h52 11/07/2015 – Alexandre Nunes: Eu só quero você me entenda porque não temos condições morais para nós de Patos votarmos no grupo de Odon e nele próprio.

Caius : Vote em mim

Alexandre: Para presidente ?

Caius: Sim, daqui a três anos.

Alexandre : Na hora. Só não posso votar nessa em quem acabei de falar. Daqui a três anos eu voto em você na hora.

Caius : O projeto é esse. Todos, absolutamente todos estão comigo. Só falta você, logo você..

0h05 12/07/2015: Alexandre Nunes : Meu amigo, sinceramente falando. Quando você chegou aqui você já estava fechado com eles. Não posso lhe negar que fiquei muito decepcionado. Não só eu mas muita gente que indagamos. Acho que a postura correta não seria essa.

Caius: Na minha visão vc seria o meu conselheiro e Zé Lacerda no Tribunal de Ética. Eu no Conselho Federal para defenestrar Odon. Erick na presidência da Caixa para a gente implementar todo o nosso projeto. Patos será a primeira a se beneficiar.

Alexandre Nunes : Olhe, quem me conhece sabe que uso de sinceridade para com os amigos. Já tem muita gente decepcionada com você. Confesso que fiquei triste com sua postura, mas a vida continua.

Para Alexandre, o plano de Caius era se unir ao grupo da Situação. Segundo um dos advogados integrantes da coordenação da campanha de Carlos Frederico, “o apoio de Caius Marcellus vinha sendo tratado com a maior delicadeza, já que a orientação de Carlos Frederico é manter-se distante dele, sem comprometer o “apoio”.

Para Alexandre, ele sempre esteve a serviço da situação, para implodir o grupo de oposição. Tentava encontrar o melhor caminho. Simulava ser oposicionista: “A próxima vitória a comemorar será a de Paulo, se Deus Quiser. Estamos juntos incondicionalmente, independentemente de cargos”. Chegou ainda a elogiar a união entre Paulo Maia e Carlos Fábio, atacando a situação ao afirmar que ela precisava ser purificada (https://www.polemicaparaiba.com.br/variedades/caius-marcellus-critica-contaminacao-partidaria-e-prega-purificacao-na-oab-pb/).

“Agora, Caius fala de seu apoio a Carlos Frederico e de uma suposta traição”, disse Alexandre, que se disse indignado com a instabilidade de Caius, que ao falar em traição, parece estar se olhando no espelho, pois ora alega que Paulo não tem liderança, ora representa “o resgate efetivo da advocacia paraibana em torno de um ideal comum, que é purificar a OAB, contaminada pelo partidarismo que lá se instalou”.

Contraditoriamente, fala em descompromisso, quando poucos dias antes disse que estaria com Paulo “incondicionalmente, independentemente de cargos.”

Por fim, Alexandre lamentou que ele, nesta campanha, sempre tenha estado a serviço da situação. E concluiu: “a pecha de traidor lhe cai muito bem diante dos movimentos contorcionistas de seu caráter”.