Fernanda Young, falecida em agosto, aos 49 anos , levou um Jabuti póstumo pela antologia de crônicas “Pós-F: para além do masculino e do feminino”. No livro, sua única incursão na não ficção, Fernanda explora episódios autobiográficos para discutir o que significa ser homem e ser mulher hoje. O prêmio principal foi para o livro  “Uma história da desigualdade: a concentração de renda entre os ricos no Brasil (1926-2013)” , do economista Pedro Ferreira de Souza .

Houve ainda um segundo Jabuti póstumo, o de poesia, para Hilda Machado, autora de “Nuvens” (Editora 34). Falecida em 2007, Hilda chegou a registrar o manuscrito de “Nuvens” na Biblioteca Nacional para a proteção de direitos autorais, mas seus versos sarcásticos e de sofrimento raivoso só foram publicados no ano passado. O livro esteve entre os destaques do jornal O GLOBO em 2018 .