Inspiração

Jovem no Acre teria se baseado no Manual do Escoteiro Mirim para criar alfabeto secreto

Desde que o estudante Bruno Borges, de 24 anos, desapareceu no Acre no último 27 de março, internautas estão atônitos com a história, tentando entender a situação e até mesmo desvendar as mensagens deixadas nos 14 livros criptografados escritos à mão pelo jovem.

Desde que o estudante Bruno Borges, de 24 anos, desapareceu no Acre no último 27 de março, internautas estão atônitos com a história, tentando entender a situação e até mesmo desvendar as mensagens deixadas nos 14 livros criptografados escritos à mão pelo jovem. Mas para os detetives das redes sociais, nada passa batido. A nova teoria sobre os códigos chama atenção para a semelhança com “O Manual do Escoteiro Mirim”, história infantil com aventuras de Huguinho, Zezinho e Luisinho, sobrinhos do Pato Donald.

O livro saiu das páginas dos quadrinhos para livrarias e bancas de jornal durante os anos 1970. No ano seguinte, a primeira edição trazia curiosidades como o alfabeto em código morse e como se orientar usando a posição do sol. O leitor conhece o “código marciano”, por meio do qual pode criar mensagens secretas para conversar com os amigos.

O apelido que Bruno adquiriu nas redes sociais, Full Metal Acremist, faz alusão a um anime cujo símbolo também foi apontado por internautas como fonte para mensagens do estudante.

Bruno desapareceu, sem deixar rastros, no último dia 27. Em seu quarto foram encontrados os 14 livros escritos a mão e criptografados, além de uma estátua do teólogo italiano Giordano Bruno (1548-1600), avaliada em R$ 7 mil. A Polícia Civil do Acre está investigando o caso.

A Polícia Civil do Acre acredita que Bruno saiu de casa voluntariamente, e deve voltar em breve. De acordo com o delegado geral do estado, Carlos Flávio Portela, o jovem levou com ele um celular, um HD e algumas peças de roupas. O celular não está sendo utilizado.

O delegado afirma que dois amigos de Bruno revelaram que ele já havia manifestado a intenção de se isolar durante algum tempo, mas sem revelar onde. Além disso, algumas das mensagens deixadas por ele, que a polícia está tentando decifrar, demonstrariam a mesma intenção.

— Não há nenhum indício de crime. Aparentemente, ele planejou. Acreditamos que, em breve, devemos ter uma notícia positiva — garante Carlos, ressaltando que nenhuma possibilidade é descartada.

 

Fonte: Extra