Ex-‘The voice’, paraibana Lucy Alves se prepara para estrear como atriz em novelas: ‘Não quero fazer feio'

— O programa foi um marco na minha vida. Construí uma rede de contatos que levo para sempre comigo. Mas nenhum passo foi planejado. Isso é que é engraçado! — afirma ela, que volta ao espetáculo “Nuvem de lágrimas”, sobre a cultura sertaneja, na próxima semana, em São Paulo, trabalho indicado (veja só!) pelo fã e amigo Tiago Abravanel.

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Lucy Alves se prepara para estrear em novelas Foto: Jameson Dore/Divulgação
Quando começou a estudar sanfona, aos 16 anos, Lucy Alves não imaginava que selaria um casamento eterno com o instrumento. Na época, a então menina ouvia do pai, também músico, o mesmo conselho, repetidas vezes: “Esse instrumento será a sua felicidade. Você vai ver!”. Treze anos depois, o futuro se assume presente. Ao que tudo indica, 2016 será o ano da moça paraibana. Com e sem sanfona. Revelada na segunda edição do “The voice Brasil”, em 2013, Lucy volta a brilhar na TV em “Velho Chico”, novela das nove prevista para abril, em que formará um triângulo amoroso com Domingos Montagner e Camila Pitanga.

— Foi tudo uma surpresa. Ainda é uma novidade, na verdade. Nunca corri atrás dessa história de atuação — diz ela, que fez um teste para a minissérie “Dois irmãos” (ainda sem data de estreia) e, em seguida, abocanhou um papel na trama rural escrita por Benedito Ruy Barbosa: — Estou procurando me preparar do jeito que posso para atender as expectativas. Não quero fazer feio. Minha personagem armará coisas que o povo não vai gostar (risos). Mas será tudo por amor!

Fora das telas, ela segue cantando. E, no carnaval, numa função diferente: a de primeira puxadora da escola de samba Imperatriz.

— Vai ser maravilhoso! Ainda mais com meu instrumento do lado. Minha sanfona é a extensão do meu corpo! — brinca a artista, amiga do bamba Zé Katimba, único fundador vivo da escola de Ramos.

Caminho natural

Lucy não quer parar. Animada com todas as oportunidades profissionais que surgem, ela deseja mesmo se arriscar. “Quero aprender, aprender, aprender”, costuma repetir a moça de 29 anos, que está solteira. A aparição nacional no “The voice Brasil” foi um divisor de águas: dali, conheceu produtores e músicos que se tornaram grandes parceiros. Carlinhos Brown virou um amigo — em 2014, o baiano ofereceu uma canção inédita para o primeiro CD dela.

— O programa foi um marco na minha vida. Construí uma rede de contatos que levo para sempre comigo. Mas nenhum passo foi planejado. Isso é que é engraçado! — afirma ela, que volta ao espetáculo “Nuvem de lágrimas”, sobre a cultura sertaneja, na próxima semana, em São Paulo, trabalho indicado (veja só!) pelo fã e amigo Tiago Abravanel.
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