não ao racismo

Eduardo Costa gera polêmica ao postar foto e falar de racismo

"Vc definiu tudo na seguinte frase: racismo pra mim não está na boca de quem fala, está na boca de quem entende", defendeu outro.

O sertanejo Eduardo Costa, dono de hits como “Amor de Violeiro”, “Enamorado”, “Sou Seu Fã Nº 1” e “Pronto Falei”, postou, nesta terça-feira (6), uma foto em seu Instagram que tem dado o que falar.

O artista tenta fazer uma homenagem ao que parece ser um trabalhador da Fazenda Salgada, de sua propriedade, mas o texto que acompanha a foto gera polêmica e muitos comentários.

Eduardo não cita o nome do senhor da foto – o que é criticado por alguns seguidores, e apresenta-o como “Negão, crioulo, mussun, preto veio, tiziu”.

Em seguida, explica o porquê das denominações. “Sabe por que eu chamo ele assim??? Por que Ele me chama de nanico, alpinista de cupim, pintor de rodapé e outras cositas”, escreve.

O cantor se defende, na legenda da foto, afirmando que o senhor é como um pai para ele, um “pai preto”, “muito preto”. Em certo momento, complementa: “Racismo pra mim não tá na boca de quem fala, tá no ouvido de quem entende. Te amoooooo meu negão”.

Muitos não gostaram dos ditos apelidos dados ao senhor da foto. “Interessante que os apelidos que ele coloca no outro vai referente a cor da pele; já o outro vai referente a estrutura…. Bem típico da galerinha ‘somos todos iguais’, eles são os primeiros a verem a diferença na cor da pele…!”, disse um seguidor.

“Quando ele comprar um pote de tinta preta, jogar por todo o corpo e sair pelas ruas ele vem falar que o racismo tá no ouvido de quem entende! #SabeNemOQueTáFalando #NemNegroÉ”, afirmou outra pessoa.

A discussão, extensa na postagem, desenrolou-se porque outros comentaram e rebateram dizendo que Eduardo não foi preconceituoso. “Eu era chamada de  branca azeda , macarrão da Santa casa, loira burra” e quer saber, me lembro com saudades dessa época e dou muitas risadas”, falou uma fã. “Vc definiu tudo na seguinte frase: racismo pra mim não está na boca de quem fala, está na boca de quem entende”, defendeu outro.