Adeus ressaca

Cientistas descobrem cura da ressaca

Um dos centros de pesquisa mais prestigiosos da Austrália, o CSIRO, vinha estudando em detalhes os benefícios ocultos da pera, entre eles a presença de efeitos anti-inflamatórios, além da capacidade de redução do colesterol e de alívio da constipação.

Diga adeus aos efeitos indesejados do álcool com um “remédio” que, literalmente, dá em árvores – a pera! Saiba o jeito certo de usar a fruta a seu favor


Um dos centros de pesquisa mais prestigiosos da Austrália, o CSIRO, vinha estudando em detalhes os benefícios ocultos da pera, entre eles a presença de efeitos anti-inflamatórios, além da capacidade de redução do colesterol e de alívio da constipação. Mas os cientistas da organização acabaram descobrindo uma outra propriedade da fruta, especialmente interessante para todos aqueles que, de vez em quando, exageram na bebida.

Parece que a pera não só blinda as consequências desagradáveis que surgem no dia seguinte a uma bebedeira, como também reduz os níveis de álcool no sangue no momento do consumo. A pesquisa revelou que, sobretudo a variedade coreana da fruta, atua em enzimas envolvidas no metabolismo do álcool no organismo, como a aldeído hidrogenase e a álcool hidrogenase. Para obter o efeito anti-ressaca, os pesquisadores recomendam tomar 220 mililitros de suco de pera-coreana, ou nashi – mas dizem que comer as frutas inteiras também gera resultados semelhantes.

Em uma escala de sintomas que ia até 14, a intensidade geral da ressaca foi reduzida significativamente depois da técnica, segundo os cientistas. Mas há um porém: a propriedade só é obtida se o suco de pera for ingerido antes do consumo de álcool. Nenhuma evidência do estudo apontou para a eficácia de tomar a pera depois da bebida alcóolica.

“Lembre-se, o melhor jeito de não ter uma ressaca é não beber, em primeiro lugar”, adverte Manny Noakes, líder da pesquisa que ainda se encontra em fase preliminar. Noakes e sua equipe pretendem se aprofundar na literatura científica sobre as peras e seus componentes, bem como nos efeitos que provocam na saúde humana.

Fonte: revista Galileu
Créditos: revista Galileu