Brasileiro executado na Indonésia levou um tiro no peito; corpo foi cremado

O brasileiro Marco Archer foi executado com um tiro no peito, segundo Tony Spontana, porta-voz da Procuradoria-Geral da Indonésia. A informação foi dada pelo jornal Folha de S.Paulo. De acordo com Spontana, o brasileiro foi o segundo, de um total de seis prisioneiros, a ser executado.

Após ser amarrado em um tronco, Archer levou um tiro à 0h30, 15h30 no horário de Brasília

O brasileiro Marco Archer foi executado com um tiro no peito, segundo Tony Spontana, porta-voz da Procuradoria-Geral da Indonésia. A informação foi dada pelo jornal Folha de S.Paulo. De acordo com Spontana, o brasileiro foi o segundo, de um total de seis prisioneiros, a ser executado.

Após ser amarrado em um tronco, Archer levou um tiro à 0h30, 15h30 no horário de Brasília. Dez minutos depois, um médico fez a confirmação da morte do brasileiro. Segundo a reportagem, a vice-cônsul da Embaixada do Brasil na Indonésia, Ana Coimbra, foi até a Ilha de Nusakambangan, mas não acompanhou a execução.

Quatro horas após ser morto, o corpo de Archer foi cremado. As cinzas serão levadas para o Rio de Janeiro pela advogada Maria de Lurdes Archer Pinto, tia de Marco. Única parente ainda viva do brasileiro condenado à morte por tráfico de drogas, Maria de Lurdes está na Indonésia e esteve com Marco Archer antes da execução. As informações são do jornalista Nelson Veiga, amigo de Archer, que falou à Agência Brasil por telefone.

Carta de repúdio
O embaixador da Indonédia no Brasil, Toto Riyanto, foi chamado ao Itamaraty nesse sábado (17/1), para receber uma carta de repúdio do governo brasileiro. No documento, o Brasil manifesta “profunda inconformidade” com a execução e com o fato de que “gestões do mais alto nível e apelos presidenciais à clemência” foram ignorados pelas autoridades da Indonésia.