eleições 2018

Em debate sem Bolsonaro, Meirelles parte para o ataque contra Alckmin

Meirelles deu continuidade à ofensiva do MDB contra Alckmin, inaugurada na quarta (5) pelo próprio presidente Michel Temer

A ausência de Jair Bolsonaro (PSL) e os ataques de Henrique Meirelles (MDB) a Geraldo Alckmin (PSDB) marcaram o terceiro debate entre candidatos a presidente, realizado neste domingo (9) nos estúdios da TV Gazeta, em São Paulo, com participação do jornal “O Estado de S. Paulo”, da rádio Jovem Pan e do Twitter.

Meirelles deu continuidade à ofensiva do MDB contra Alckmin, inaugurada na quarta (5) pelo próprio presidente Michel Temer (MDB), que divulgou vídeos na internet criticando o tucano por supostamente não assumir as ligações de partidos aliados com o atual governo federal.

Meirelles aproveitou que, como primeiro candidato a perguntar nos dois blocos de confronto direto, poderia escolher qualquer concorrente para responder, e voltou suas baterias contra Alckmin.

Meirelles e Alckmin disputam votos no mesmo campo político, que engloba os eleitores de centro e de direita. Na última pesquisa Ibope, divulgada na quarta (5), o emedebista teve 2% das intenções de voto, contra 9% do tucano. O líder da pesquisa foi Bolsonaro, com 22%.

Na primeira pergunta, Meirelles acusou Alckmin de ter atacado Bolsonaro, por meio da propaganda eleitoral, quando o candidato do PSL estava sendo operado depois da facada que levou na quinta-feira (6). O tucano, que vinha mirando Bolsonaro na TV, respondeu dizendo não ter pregado “qualquer tipo de violência” e ser contra radicalismos.

Depois, o candidato do MDB se dirigiu a Alckmin para dizer que São Paulo exportou o crime organizado para o resto do país –o tucano governou o estado paulista por 12 anos ao longo de dois períodos (2001-2006 e 2011-2018), deixando o cargo em março passado.

Alckmin respondeu citando a queda na taxa de homicídios em São Paulo nos últimos anos. O tucano afirmou também que Meirelles estava sendo “injusto” com os avanços paulistas na segurança pública e que o tema será prioridade de seu governo, caso eleito.

A Polícia Civil e o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) apontam o PCC (Primeiro Comando da Capital) como a maior facção criminosa do país. Segundo as investigações, ela se expandiu pelo país sendo comandada por criminosos presos no estado paulista.

 

Fonte: Uol
Créditos: Uol