Eleições 2018

Em campanha no Rio, Alckmin promete priorizar segurança e criar Guarda Nacional

Ocandidato à presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira (21) que a segurança pública será “prioridade absoluta” em seu eventual governo. O tucano também prometeu criar uma Guarda Nacional e afirmou que quer ser lembrado como o “presidente da paz”.
Nesta terça, Alckmin esteve pela primeira vez no Rio de Janeiro durante a campanha deste ano. Ele foi recebido por uma mesa com políticos de partidos como PP, DEM e SD, que compõem a coligação.

“Nós vamos criar uma Guarda Nacional em caráter permanente, porque a Força Nacional é transitória: você empresta de um estado para atender outro. Vamos ter uma permanente e trabalhar a inteligência e até diplomática com [países] vizinhos. Tráfico e contrabando exigem atuação vigorosa do governo federal”, disse.
A Força Nacional existe para atender a chamados emergenciais e pedidos de reforço urgente na segurança dos estados.
“Não vamos resolver o problema da segurança na base do grito, vamos resolver com gente: policiais bem treinados, Guarda Nacional que vamos criar. Gestão e tecnologia”, complementou Alckmin.
Ao defender a prioridade que dará à segurança pública, o candidato do PSDB disse que, durante sua gestão no governo de São Paulo, reduziu o índice de homicídios de 13 mil por ano a 3,5 mil por ano.
“Vamos trabalhar liderando o combate ao crime organizado em todo o país, tendo uma integração das inteligências na área de combate ao tráfico de drogas e de armas. Tecnologia nas fronteiras nos Estados e com países vizinhos”, explicou o presidenciável.

Violência no Rio

Na visita ao Rio, Alckmin se disse solidário aos policiais mortos durante operação nesta segunda (20), que resultou em confronto nos conjuntos de favelas da Penha, do Alemão e da Maré, na Zona Norte da cidade.
Questionado sobre uma possível continuidade da intervenção federal na área de segurança do estado, o candidato disse que esta não pode ser encerrada de maneira abrupta.

“Essa [continuidade] é uma questão para ser estudada mais na frente. Claro que, se continuar até 31 de dezembro, não pode no dia primeiro [de janeiro], quando o novo governador assumir, dizer ‘acabou’. Precisa ter uma transição. Não pode ser indefinida. Mas o governador vai liderar o trabalho [da segurança], vai ser nossa responsabilidade”, disse Alckmin.

Fonte: G1
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