Proposta

Eitel propõe modelo de educação baseado em formação técnica e autonomia das instituições

"É necessário que haja qualidade no ensino, tanto nas grandes cidades como no interior, em um modelo que se aproxime da população e focado nesta formação técnica”

Um modelo educacional focado na formação técnica e na autonomia das instituições para lecionar sobre sua cultura e raízes locais, essa é a proposta de Eitel Santiago para incentivar a formação profissional no país. O candidato a deputado federal pelo Progressistas sugere ainda a realização de projetos de estágio com empresas locais para os estudantes.

“É necessário que haja qualidade no ensino, tanto nas grandes cidades como no interior, em um modelo que se aproxime da população e focado nesta formação técnica”, destaca o advogado, que também defende um controle rigoroso de resultados e prestação de contas.

Dados do Ministério do Trabalho mostram que o profissional de nível técnico pode alcançar uma remuneração até maior do que a de determinadas áreas que exigem formação superior. Técnicos de áreas como eletromecânica, química e energia ganham em média R$ 7 mil após o primeiro ano, segundo o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho, base 2016. Trabalhadores com dez anos de experiência atingem salários de R$ 10 mil.

Eitel avalia que um dos mais graves problemas da realidade brasileira é a deficitária qualidade da educação, base para o desenvolvimento estrutural de qualquer nação, sendo a formação técnica um importante viés nessa problemática. No Brasil, apenas 10% dos jovens entre 15 e 17 anos recebem educação técnico-profissional. No Japão, são 70%, o mesmo índice da Finlândia.

O advogado salienta que a preparação dos trabalhadores para atuar em um modo de produção diferente do atual é o principal obstáculo para o Brasil embarcar na onda da indústria 4.0. “Enquanto algumas profissões devem ser extintas, outras vão exigir um tipo diferente de formação e de treinamento, sem necessariamente a obrigatoriedade de uma faculdade”, sustenta.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba