Projeto da UFPB incentiva interesse de estudantes por política

O projeto de extensão “É preciso falar de política”, do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus I, em João Pessoa, busca disseminar conhecimentos de cidadania, direito e estado para alunos secundaristas de escolas públicas na capital paraibana.

A iniciativa é coordenada pela professora Ana Adelaide, ao lado das docentes Márcia Glebyane e Edilane Amaral.  Ela conta que o projeto foi pensado a partir de um curso de extensão desenvolvido em 2013, cujo objetivo era refletir como a política havia se desenvolvido na Paraíba e como era possível democratizar as relações de poder no Estado.

“Acreditamos que temos um bom nível de repercussão e aceitação. O projeto é muito bem recebido nas escolas porque agrega conhecimento aos alunos e supre uma carência que é a de falar de temas políticos de forma científica, sem viés ideológico”, conta a professora.

Antes de divulgar o conteúdo nas escolas, são realizados encontros semanais com colaboradores, onde são delimitados os temas que devem ser estudados, assimilados e transformados em palestras e seminários. Depois de todo esse estudo, o grupo produz cartilhas para serem utilizadas nas apresentações. Como elas têm formato digital, conseguem alcançar um público mais amplo.

De acordo com a professora, não são poucos os alunos da universidade – mesmo os que fazem um curso como Direito – que dizem não ter maturidade suficiente para compreender aspectos políticos muito importantes para suas vidas. As aulas de Ciência Política são muitas vezes o primeiro contato com a estrutura do poder do Estado, suas formas e organização.

“Os estudantes falam que o acesso a esse conteúdo teria lhes dado discernimento para compreender e influenciar positivamente sua comunidade. Nesse sentido, como não levar esse conhecimento para os alunos do Ensino Médio?! Se conseguirmos que alguns pensem positivamente sobre a política, poderemos ter esperança de que, através dela, transformaremos nossas vidas”, acredita a docente.

Fonte: Politica Parahyba
Créditos: Politica Parahyba