Cortando gastos

Bonifácio diz que carro do prefeito era alugado a R$ 12 mil e que teve de cortar outros privilégios

Em conversa com a imprensa na manhã desta terça-feira(21), o prefeito interino de Patos, Bonifácio Rocha, revelou dados que deixaram muitos perplexos

Em conversa com a imprensa na manhã desta terça-feira(21), o prefeito interino de Patos, Bonifácio Rocha, revelou dados que deixaram muitos perplexos pela quantidade de recursos gastos na administração Dinaldo Filho de forma indiscriminada. O prefeito relatou que tomou medidas drásticas para poder dar os passos necessários para a gestão. “A situação da Prefeitura de Patos é precaríssima…infelizmente não tivemos tempo de uma transição…não tomei conhecimento de 10% da realidade da situação da Prefeitura municipal, confessou”.

Vários cortes já foram feitos a exemplo de mais de 100 comissionados na folha de pessoal que está acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, privilégios, além de alugueis de imóveis no valor de R$ 64 mil ao todo, bem como de automóveis. Só para se ter uma ideia, o veículo luxuoso, uma SW4, que estava locado ao gabinete do prefeito, custava aos cofres públicos R$ 12.000,00 por mês.

Bonifácio Rocha disse que não está utilizando e nem pretende utilizar veículo oficial, que faz uso do próprio carro no dia a dia e que paga o combustível do próprio bolso.

Segundo ele, com o corte na folha de pessoal a economia chega a R$ 140.000,00 com cargos comissionados, mas necessita cortar no mínimo R$ 4 milhões mensais até dezembro para conseguir fechar as contas de 2018 para não cometer um ato de improbidade administrativa.

O prefeito interino revelou que este é um ponto crucial, herdado de Dinaldo Filho, que chega a 64%, ultrapassando o limite da LRF, que é de 54%. “Nós temos uma implicação da folha de pagamento sobre a receita de 64%, quando a legalidade é 54%. Quando está em 51,03% o tribunal já manda tomar providência ao limite prudencial. Se fosse para entrar no limite legal nós temos o um excesso de 18 milhões de reais. Teríamos que descontar da folha praticamente 4 milhões por mês daqui para dezembro. Isso quer dizer, que se não houver uma novidade muito grande na arrecadação é impossível está em dezembro dentro do limite legal. E isso pode até ser motivo de improbidade administrativa”, confessou Bonifácio.

Fonte: Portal 40 graus
Créditos: Portal 40 graus