Paraíba - O cenário político em Guarabira ganhou um novo capítulo com declarações do ex-prefeito Marcus Diogo, que usou as redes sociais para romper politicamente com a atual gestora e ex-aliada, Léa Toscano, e criticar o rumo da administração municipal.
Em tom carregado de críticas, Marcus afirmou que “Guarabira não pode parar, e o povo de Guarabira não vai permitir que ela seja parada”, em referência ao que considera uma estagnação da cidade sob a gestão atual. O ex-prefeito também ressaltou o valor do trabalho do povo guarabirense e pediu respeito à força da população que, segundo ele, está sendo manipulada por interesses alheios ao bem comum.
“Guarabira não aceita mais ser moeda de troca para interesses pessoais, acomodações políticas ou acordos eleitoreiros que nada têm a ver com o bem comum. É hora de dar um basta, com firmeza, antes que o retrocesso se torne regra”, escreveu.
Marcus Diogo, que governou Guarabira entre 2020 e 2022 e foi aliado político da família Toscano por anos, agora se posiciona como oposição direta à atual prefeita, que sucedeu a gestão dele.
As críticas também tocaram em temas recorrentes no debate político da cidade, como a ausência de gestão ativa, o uso eleitoral de obras públicas e o que o ex-prefeito chamou de “velha política”.
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“Guarabira precisa de gestão — não de improviso. Precisa de alguém que conheça a cidade, que more aqui, que viva o dia a dia de cada bairro, de cada comunidade”, disparou Marcus, numa possível referência indireta à prefeita.
O ex-gestor ainda acusou o atual governo de se esconder “atrás de terceiros ou terceiras” para exercer responsabilidades que são da própria gestora, e defendeu que a cidade deve ser conduzida por líderes que representem verdadeiramente a população:
“Guarabira precisa de coragem, de verdade e de compromisso real com seu povo. Uma Guarabira feita por guarabirenses, para guarabirenses — e não para ser usada como trampolim de projetos pessoais.”
Até o momento, a prefeita Léa Toscano não se pronunciou oficialmente sobre as declarações do ex-aliado. No entanto, nos bastidores, a tensão política já reverbera entre lideranças locais e eleitores.
