Alexandre do Sindicato

Líder do governo em Campina revela ser contra teste de covid-19 e vacinas: “Sou negativista” - VEJA VÍDEO


Eleito para ser o líder da bancada de apoio ao prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), representando as pautas e orientações do governo, o vereador Alexandre do Sindicato (PSD) que é do mesmo partido do prefeito e do atual presidente estadual da sigla Romero Rodrigues, disse na sessão de hoje que se autodenominando ‘negacionista’, também é contra teste de Covid-19 e o uso de vacinas de combate a pandemia.

“Está se fazendo aqui uma testagem, com os assessores e vereadores e eu como sou negativista e totalmente avesso eu não vou fazer. Eu sou defensor da azitromicina e da hidroxicloroquina e o limão galego. Quem quiser tomar a minha vacina, vá em frente, pode tomar”, disse o líder do governo Bruno Cunha Lima na CMCG. VEJA O VÍDEO:

 

Ontem 18, o município de Campina Grande foi constatado por relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) como a cidade que mais registrou casos de fura-filas foi Campina Grande (50 casos). Depois, João Pessoa (40 casos). A partir dos dados, uma força-tarefa comandada pelo TCE-PB foi montada para investigar os casos. Veja: (https://tce.pb.gov.br/noticias/tce-pb-encontra-irregularidades-na-vacinacao-contra-covid-19-e-reune-orgaos-de-controle-para-intensificar-fiscalizacao/view).

Outros erros da gestão de Bruno com a pandemia

Fura Filas – Recentemente o MP entrou com ação, para investigar a denuncia, onde segundo populares, aliados do prefeito, teriam tido o aval para furar a fila da vacinação das doses recebidas pelo Governo Federal para a primeira etapa do programa nacional de imunização contra a Covid-19. “Formalizei denúncia no ministério público, com as provas colhidas e produzidas, pelos próprios vacinados, que furaram a fila de prioridade na vacinação contra à COVID-19 em Campina Grande. Ser amigo do Rei, garantiu essa prioridade”, disse a médica Tatiana Medeiros.

“Kit-covid” na gestão de Bruno – O Ministério Público da Paraíba (MPPB) estipulou um prazo entre 30 e 90 dias para concluir o procedimento inicial de uma denúncia realizada contra a Prefeitura de Campina Grande (PMCG), por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Segundo a denúncia, mesmo sem eficácia comprovada, o Hospital Municipal Pedro I, no bairro de São José, estaria mantendo a prescrição do chamado “kit-covid” para pacientes com sintomas da doença. Na semana passada, em depoimento a CPI da Covid, instalada no Senado Federal, o diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, surpreendeu integrantes da CPI ao criticar as falas e ações negacionistas do chefe do Executivo e pedir para que ninguém siga suas orientações.

Segundo o Ministério Público, a Notícia de Fato (NF) está sendo analisada pela Promotoria de Justiça de Campina Grande, através da promotora de Justiça de Defesa da Saúde de Campina Grande, Adriana Amorim de Lacerda. Além do hospital, a promotora deve ouvir o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). De acordo com o CRM, a prescrição do “kit-covid” é permitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), contanto que o médico informe ao paciente a falta de evidências científicas e os efeitos colaterais. O mais curioso é que a distribuição dessas substâncias foi confirmada pelo próprio Bruno, que fez uma transmissão ao vivo por meio das suas redes sociais em frente à unidade hospitalar. Veja: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2021/03/27/prefeitura-de-campina-grande-distribui-remedios-sem-eficacia-comprovada-para-covid-19.ghtml

Redação

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba